A instabilidade que se vive em Luanda, resultado da greve dos taxistas, já fez uma vítima política. O ministro do Interior, Manuel Homem, tido como o preferido de João Lourenço para lhe suceder no Palácio da Cidade Alta, ficou definitivamente para trás nesta corrida devido aos tumultos que se verificaram na capital angolana no final de julho.
“O primeiro alvo [do Governo] foram os taxistas, o segundo a sociedade civil e a seguir, vão fazer conexões com os partidos políticos”, previa Filomeno Vieira Lopes .
Higino Carneiro foi o primeiro, Valdir Cónego até pediu judicialmente a destituição de João Lourenço, mas o que mais atingiu as fileiras dos camaradas foi mesmo Paulo de Carvalho, que faz uma crítica ferozmente educada a João Lourenço.
O líder da UNITA, maior partido da oposição angolana, manifestou hoje preocupação com a narrativa governamental sobre o envolvimento de “incentivadores à violência” e pediu um trabalho com isenção e responsabilidade.
O Conselho da República de Angola apelou esta segunda-feira à população para manter uma postura cívica e ordeira, pautada "pelo exercício responsável e consciente" dos direitos e liberdades consagrados na Constituição e na lei.
O PRA-JA Servir Angola emitiu, neste domingo, um comunicado a esclarecer o estado de saúde do seu líder, Abel Chivukuvuku, negando os rumores que circulavam sobre um alegado “estado de saúde debilitado”.
A Iniciativa Liberal (IL) quer que o Governo acompanhe a situação dos direitos humanos em Angola e que manifeste preocupação quanto a recentes detenções no país.