Os editoriais do Jornal de Angola a desancar Portugal são insuportáveis. A forma é gongórica, o tom arrogante, a visão distorcida, a sabujice evidente, a parolice risível. Aquilo lembra a escola do pós-guerra do Diário da Manhã, num exercício de jornalismo falsamente legitimado pelos interesses da Pátria e interpretado por uma moral política inspirada em Salazar. Isto quer dizer que Portugal se tem portado bem com Angola? Não.
Famoso pela irreverência, pelo inglês mal falado e por ser um “paizão” dos jogadores dos clubes que treina, o técnico Joel Santana está de malas prontas para Angola. O treinador que já comandou a seleção da África do Sul na Copa das Confederações de 2009 foi o escolhido para comandar Angola. A previsão é que o treinador desembarque em Luanda na quarta-feira para assinar o contrato.
O silencio absoluto, do ditador José Eduardo dos Santos-MPLA, sobre o actual tema candente em Angola, referente ao Sobrinho do ditador, acusado no Brasil, de trafico de prostitutas drogas etc. pode levar as seguintes cogitações imediatas:
O antigo primeiro-ministro Francisco Pinto Balsemão desdramatizou hoje a tensão que se vive nas relações entre Portugal e Angola, considerando tratar-se de "dois países autónomos" e "soberanos", pelo que podem "não estar de acordo".
Os bispos da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé recomendaram esta semana um estudo multidisciplinar entre antropólogos, psicólogos, sociólogos e teólogos a fim de se determinar a base cultural que origina o fenómeno de crianças acusadas de feitiçaria continua em algumas dioceses do norte do país.
Ao contrário dos terroristas da UNITA que foram enquadrados à sociedade fazendo-se o uso de uma anistia para lá de criminosa. O jovem adolescente de 17 anos idade, Nito Alves, não precisa de anistia, nem de uma mão benevolente disposta a fazer favor ao mesmo por algo que ele tem de direito; primeiro, por ser menor de idade e livre de se expressar como quiser.
«Alimento todos os dias uma esperança quase ridícula, quase utópica, de uma Angola mais justa»
O escritor Ondjaki, distinguido hoje com o Prémio Samarago, pelo romance «Os transparentes», afirmou ter esperança numa Angola mais justa em que as pessoas possam expor e debater «as suas convicções ainda com mais liberdade».
Declaração de inconstitucionalidade parcial do Regimento da Assembleia Nacional inviabiliza interpelações directas a ministros e inquéritos ao Executivo.
A Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição do país, acusou esta terça-feira alguns países de apoiarem «o belicismo de Estado», alegadamente seguido pelo Governo moçambicano para resolver a crise política e militar no país.
«Continuamos a trabalhar no sentido da preparação da cimeira entre Portugal e Angola», afirma fonte oficial do Ministério dos negócios Estrangeiros.