Comemoramos hoje, 11 de Novembro, o dia da Independência Nacional. Comemoramos 38 anos de independência. É um dia histórico. Trata-se de uma data em que todos os angolanos recordam os feitos dos nossos heróis, vivos e mortos, que combateram e venceram o colonialismo português.
A União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA, maior partido da oposição) considera que o Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, "perdeu a legitimidade para continuar a governar" e convida-o a renunciar ao cargo.
Mesmo pensando em deixar um tom de esperança, como deixo sempre nos meus textos, foi por pouco que este que aqui escrevo, não teve por título “O triunfo da Iniquidade”. É que antes de mudar de ideias para adoptar este novo título, continuaram acontecer coisas inacreditáveis no meu país, sob a batuta do Presidente José Eduardo dos Santos:
As revelações, de carácter maligno e assassina, feitas recentemente pela procuradoria geral do regime sanguinário de JES, podem haver representado, mais uma (bomba atómica),que alguma alguma vez haja caído, sobre JES, e seu regime, logo após o caso Kangamba, sobre o qual Angola, e os Angolanos, ainda se ressentem, o qual,ainda esperam esplicações do ditador, sobre se JES, também andou, ou não, a traficar prostitutas, venda de drogas etc.
Angola cumpre, na segunda-feira, 38 anos como país independente, com os analistas a dividirem-se, na altura de fazer o balanço, entre as conquistas e as expectativas frustradas.
Há muito tempo que venho observado o novo “fenómeno”, ou há um certo tempo que me apercebi do mesmo, visto que, do modo como as coisas andam na Pérola do Índico, a sua intensificação levou-me a olha-lo com mais calma e chegar a conclusões mais claras. Há Moçambicanas se prostituindo em Luanda.
A investigadora e escritora portuguesa Margarida Paredes teve “o privilégio”, há 38 anos, de assistir ao nascimento de Angola, lamentando hoje que o país pelo qual ajudou a lutar se tenha tornado “extremamente autoritário”.
O exército, um dos três ramos das Forças Armadas Angolanas (FAA), continua firme na defesa dos interesses do país, obedecendo também, incondicionalmente, os órgãos de soberania democraticamente eleitos.
Os angolanos não esperavam apenas promessas irrelevantes da parte do presidente da republica nos seus intermináveis discursos inacabáveis e destorcidos, discursos desconexos, que se afunilam em torno do buraco escuro da ignorância inoperante de um regime a muito adormecido no sono do tempo.
Rafael Marques continua a deixar críticas ao Governo angolano, mas nem o Executivo português escapa.
O jornalista Rafael Marques diz que Portugal continua a ser a lavandaria privilegiada dos actos de corrupção da elite angolana.