Acrescentou que o incidente constitui crime e, nestes casos, deve ser resolvido pelas autoridades competentes, tendo recordado que decorre um inquérito aberto pela Polícia Nacional.
" Não se devem politizar todas as situações que ocorram no país, porque, curiosamente, estes factos desviam as atenções das populações, criando mal-estar e não é isso que os angolanos querem. Devemos respeitar as instituições e não fazer aproveitamento político", salientou.
Kangamba pediu aos políticos da oposição mais responsabilidade e cautela nas suas afirmações para que não alimentem a confusão, preservando assim a paz e a unidade nacional.
“Devemos transmitir orientações e procedimentos que levem os militantes, simpatizantes e amigos a comportarem-se de forma cívica e democrática diante de cidadãos de outras formações políticas e das instituições democraticamente eleitas”, sublinhou.
Disse que os militantes, amigos e simpatizantes do MPLA devem ignorar os insultos e confusão, porque acima de tudo está o patriotismo, a unidade entre os angolanos, a transparência e o respeito mútuo.
Na sua opinião, os programas de governação devem reflectir-se necessariamente na resolução dos problemas sociais das famílias, nomeadamente o combate à pobreza, o aumento de infra-estruturas escolares e hospitalares.
Bento Kangamba recordou que as prioridades do governo angolano para o quinquénio 2012/2017 assentam em seis grandes eixos, nomeadamente “consolidar a paz, reforçar a democracia e preservar a unidade e a coesão nacional”, “garantir os pressupostos básicos necessários ao desenvolvimento”, “melhorar a qualidade de vida dos angolanos” e “elevar a inserção da juventude na vida activa”.
“Apoiar o empresariado nacional e reforçar a inserção competitiva de Angola no contexto internacional” são outros grandes objectivos gerais do programa de governo.
Na opinião de Bento Kangamba, a manutenção da paz social, a consolidação da democracia no país, bem como a resolução dos problemas existentes nas comunidades exigem uma adesão massiva dos cidadãos, de maneira cívica e organizada e, por esta razão, foram escolhidos os dirigentes da Nação, nas últimas eleições gerais de 2012, ganhas pelo MPLA.
ANGOP