O assunto não é consensual entre o partido maioritário, o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), e a restante oposição, tendo ainda envolvido um intervalo na reunião plenária de hoje, a pedido dos deputados da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) e da Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE), autorizado pelo presidente daquele órgão, Fernando da Piedade Dias dos Santos.
Em causa está a inclusão para discussão e votação na generalidade - proposta hoje pelo MPLA - dos projetos de Lei do Regimento da Assembleia Nacional, da Lei Orgânica do Sistema de Informação e Gestão dos Processos Eleitorais, bem como a Lei de Alteração à Lei Orgânica sobre as Eleições Gerais, previstas para 2017.
De acordo com informação disponibilizada pelo parlamento angolano, a oposição alegou não ter tido tempo suficiente para estudar os diplomas, reclamando ainda pela necessidade de "consenso político" nesta matéria.
Com a manutenção da alteração à ordem de trabalhos, acrescentando estes três pontos, os deputados da oposição, além da UNITA e da CASA-CE, também do PRS e da FNLA, já não regressaram à sala da plenária.
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