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Quinta, 04 Dezembro 2014 11:11

MPLA assume papel de guia desde a sua fundação - José Eduardo dos Santos

O presidente do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), partido no poder, disse hoje em Luanda que aquela força política "continua a ser o principal instrumento de ação política nacional".

José Eduardo dos Santos defendeu no discurso de abertura do V congresso extraordinário do MPLA, que por meio daquele partido "milhões de angolanos participam na vida política do país, expressando os seus anseios e opiniões, que são depois convertidos nos programas de Governo submetidos à vontade popular nos diferentes pleitos eleitorais.

Nesse sentido, o líder do MPLA sublinha que o partido não pode perder de vista o seu papel mobilizador e formador de consciência política.

Para melhor mobilizar, José Eduardo dos Santos sublinhou que o MPLA deve saber tirar proveito das novas tecnologias de informação e comunicação, para fazer chegar as suas mensagens aos cidadãos.

"Através destes meios devemos a opinião pública, aumentar e consolidar a consciência dos que nos apoiam, conquistar os indecisos, e, acima de tudo, formar os nossos militantes para que tenham mais e melhor participação na vida política nacional", frisou.

Lembrando que o MPLA tem na essência do partido a independência e a unidade da nação, a justiça social, a manutenção da paz entre outros, José Eduardo dos Santos disse que no contexto atual estes princípios "exigem" que o partido "estreite as suas relações com o povo angolano, cimente e consolide os laços que o unem aos diferentes setores, estratos e camadas da sociedade angolana".

"O MPLA deve, por isso, adotar políticas concretas que levam a maioria da população a rever-se nelas ou a identificar-se com as mesmas, porque traduzem os seus anseios e contêm a solução dois seus problemas, quer imediatos, quer a médio e longo prazo", realçou.

A inserção do MPLA na sociedade angolana é uma das teses do V congresso extraordinário do partido, que analisa igualmente os desafios eleitorais e a vida interna da formação política.

Sobre os desafios eleitorais, o líder do MPLA explicou que o congresso ordinário será realizado em 2016, altura próxima das eleições gerais, em 2017, e que coincidirá com o mandato dos membros da nova direção do partido com a vigência do poder político saído das eleições.

Desse modo, os eleitos no congresso ordinário têm a responsabilidade de acompanhar e orientar a execução do programa do governo aprovado pelo povo nas eleições.

Uma boa planificação e organização das tarefas, que incluem a preparação e organização do congresso ordinário, a elaboração da Moção de Estratégia do líder, a elaboração da estratégia eleitoral, são alguns dos desafios que o partido tem para os próximos pleitos eleitorais.

O V congresso extraordinário, subordinado ao tema "MPLA - Revitalizar as Estruturas para Fortalecer o Partido, conta com a presença de 2.126 delegados e termina no sábado.

LUSA

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