As propriedades estão avaliadas em cerca de 200 milhões de dólares, desde imóveis e outros bens espalhados pelo país.
Por conta disso, alguns organismos do partido, funcionam em instalações arrendadas, como o grupo parlamentar, o braço juvenil, e o governo sombra.
"Não estamos a especular, há dados sobre o facto. Eles sabem inclusive a Presidência e o organismo que tutela, as obras públicas", sublinhou.
O antigo secretario geral da UNITA, Abílio Camalata Numa, disse que "houve um processo que começou, com o antigo Presidente da República que depois parou, e hoje o actual Presidente João Lourenço diz ter sido entregue, o que não corresponde à verdade".
O membro do Comitê Central, órgão deliberativo do partido que governa, João Pinto, diz ser preciso evitar aquilo que chama de " radicalização da oposição", argumentando que a UNITA devia ser o último partido a trazer esse assunto a público, por ter sido alegadamente o maior destruidor do património público ao longo da guerra.
" É preciso ter cautela e não radicalizar, até porque a UNITA foi aos longos dos anos, o maior destruidor do património, existem documentos que atestam", afirmou. VOA