Como sempre, segundo o activista, as pessoas que supostamente escolhemos por via do voto para serem os nossos representantes no parlamento não comunicam o suficiente.
Razão pela qual, convidam todos os angolanos interessados na lisura e na transparência das eleições afim de participar na manifestação convocada com urgência para a segunda-feira, defronte ao portão sul da Assembleia Nacional.
"Vale lembrar que não será a primeira manifestação naquele local nem tão pouco a segunda, ou melhor, em 2018 nós já realizamos manifestação na fase de discussão do Pacote Legislativo Autárquico", comentou.
Por essa mesma razão, apelou ainda, precisamos estar lá em peso para fazermos barulho e influenciar os nossos digníssimos deputados do MPLA, UNITA, CASA-CE, PRS e FNLA a votarem numa lei que seja para o bem do povo e não para os caprichos do ditador.
"Contamos contigo na segunda-feira do dia 30 de Agosto a partir das 9h00 no Portão sul da Assembleia Nacional. Quem não luta pelo que quer, aceita o que vier", rematou.
De salientar que, as comissões de especialidade da Assembleia Nacional buscam o máximo de equilíbrio e consenso possível para que Angola tenha uma Lei Orgânica das Eleições Gerais de que todos se revejam.
Os deputados discutiram nesta sexta-feira, 27 de Agosto sobre receitas e despesas para os actos eleitorais bem como o tempo de antena para a rádio e televisão.
Segundo uma reportagem da RNA, a corrupção eleitoral e o apuramento municipal e provincial, à luz da Lei Orgânica das Eleições, é um assunto que divide opiniões entre os partidos políticos com assento parlamentar.
O MPLA, por exemplo, defende que seja retirado o apuramento municipal e provincial da Lei, o que considera momentos de ruídos, ao passo que a UNITA quer que se mantenha.