Quixina disse que de momento é preciso esperar já que na sua opinião “o próximo ano é aquele em que se deve colher algo do ponto de vista dos resultados económicos”.
O economista fez notar, contudo, que na sua opinião está atrasada e isso é importante porque “a reforma do estado é instrumento de excelência para a reforma da economia”.
Yuri Quixina disse que apesar de elogios vindos de países como os Estados Unido e do anunciado desejo do governo angolano atraír investimentos estrangeiros, não é provável que eles comecem a chegar em grande escala.
O retorno de investimentos em Angola “é muito diminuto”, disse o economista para quem os investidores estrangeiros “esperam também pelo que vão dar as reformas económicas”.
“A concretização de investimentos vai depender de resultados dos próximos dois anos”, disse.
“O investidor é cauteloso e vai esperar para ver”, acrescentou o economista para quem o governo de João Lourenço tem estado a tentar impor a ordem na administração do país.
“O país estava banguçado”, disse.
Já o analista político Olívio Kilumbo disse que os primeiros onze meses da governação de João Lourenço foram “bastante interessantes”, sublinhando como exemplo asa exonerações efectuadas.
“Ninguém esperava tantas exonerações”, disse.
“Mas depois disso senti que João Lourenço desacelerou e estagnou”, disse.
“João Lourenço hoje é mais comedido em termos de combater determinadas coisas”, acrescentou
VOA