Segundo a Angop, a refinaria, a ser construída na planície do Malembo numa área equivalente a 313 campos de futebol, vai ter uma capacidade de processamento de 60 mil barris de petróleo por dia, para a produção de gasóleo, gasolina, fuel oil e Jet A1.
Em declarações à imprensa, no final da assinatura do contrato, o governador Eugénio Laborinho disse ser um gesto muito importante, porque o sonho da população vai tornar-se realidade. O presidente do conselho executivo da Sonaref, Joaquim Kiteculo, disse que o primeiro passo será a preparação das infra-estruturas num período de sete a oito meses para a mobilização das empresas para a construção das infra-estruturas, com conclusão prevista para o segundo semestre de 2022. A conclusão do projecto da refinaria de Cabinda está prevista para finais de 2021.
No negócio, a United Shi-ne (90%) e a Sonaref (10 %) constituem o consórcio a quem a Sonangol adjudicou o contrato para construção do empreendimento. A United Shine, operadora do projecto, trabalha na planificação de todos os aspectos de engenharia e logística para arrancar com o trabalho de construção da refinaria. Em Fevereiro, a United Shine anunciou que estava a negociar com um sindicato de bancos um financiamento para a implementação do projecto da refinaria.