O poder. O poder. O poder! Nada mais que o poder, as chaves dos cofres e o domínio da administração pública.
A bandeira do combate à corrupção foi levantada pelo MPLA através do seu Presidente João Lourenço que prometeu fazer um cerco contra essas práticas que deixaram o Estado refém de um grupo que foram rotulados por marimbondos.
A expansão do activismo de rua em Angola, caracterizado por manifestações, é um processo em que também emergiu uma muito desprezível estirpe de indivíduos que têm vendido manifestações.
"...Os cem mil contos, Abrigada! ... Os cem mil contos, Abrigada!..." Declamada, desta forma, ficava historicamente exteriorizada a indignação do que havia sido considerado um roubo.
A corrupção, é um acto cometido pelos governantes corruptos, de maneira frequente, de cuja as consequências, mais graves e visíveis, são notáveis nos líderes, corruptos, que governam, os países, da África, Ásia e América Latina, onde vive o terceiro mundo.
As próximas eleições gerais em Angola, estão previstas para 2022. Os angolanos já foram às urnas para escolher os deputados e o presidente da república por quatro vezes: em 1992 (primeiras eleições gerais depois da institucionalização do multipartidarismo), 2008 (apenas legislativas), 2012 e 2017 (eleições gerais).
A batota, a ladroagem, a fraude e as armas, são ingredientes perfeitos, de que as ditaduras se munem, para a manutenção escrupulosa do poder e domínio dos povos, durante um dado período.
A estratégia dirigida pelo Presidente João Lourenço, na qualidade de Chefe do Executivo, em aliviar os apertos da tesouraria do seu Governo (argumento que não colhe se olharmos para a qualidade do que se gasta e a quantidade do que se arrecada) com a criação, implementação e elevação de impostos, dos custos de emolumentos, documentos e da prestação de serviços públicos, conduzem à cada dia a mais sufoco de quem vive do seu salário depreciado a cada hora.