Que isto fique, mais uma vez, forçosamente registado. Quando um funcionário da Presidência enriquece com os meios de que se serviu Lussaty para enriquecer, o problema não está no major. Está necessariamente no sistema.
Quando o primeiro, presidente da República Portuguesa, do pós Revolução dos Cravos, ocorrida em Portugal, aos 25 de Abril de 1974, o Alentejano, Antônio Sebastião Ribeiro de Spínola, já falecido aos 13 de agosto, de 1996, na capital Lusa, Lisboa, nomeou o zaralho do finado Almirante, Rosa Alva Coutinho, como alto comissário, para a descolonização de Angola
Notícias postas a circular por vários veículos de informação dão conta da existência de um caso que envolve um oficial das Forças Armadas Angolanas (FAA) ao serviço da Presidência da República, que tentava sair do país com 10 milhões de dólares e quatro milhões de Euros.
Um obscuro major das Forças Armadas Angolanas, Paulo Lussaty, foi preso em Luanda, há poucos dias, quando tentava abandonar o país carregando em várias malas mais de 10 milhões de dólares e quatro milhões de euros.
A fraude eleitoral, longe de constituir um acto isolado, faz parte de um processo dinâmico ancorado na gigantesca fraude que é o Regime do País. De acordo com a nova Ciência Política, o Regime angolano é uma autocracia competitiva, onde se realizam eleições, regularmente, com a participação de outros actores políticos, exteriores ao partido-monopólio.
As dinâmicas político-diplomáticas só funcionam se aqueles que elaboram tais dinâmicas são dotados de conhecimentos e tecnocracia em volta da diplomacia moderna, enquadrando-se nas exigências da política internacional levando adiante os interesses do próprio Estado, mantendo ao mais alto nível a cooperação bilateral em diferentes áreas, tais como: áreas económicas, comerciais, militares, políticas, tecnológicas, científicas, etc.
Perto de ano e meio desde o seu aparecimento, o vírus Sars-Cov-02, causador da COVID-19, continua a ser um verdadeiro e incessante teste à eficiência, eficácia e gestão dos governos e suas economias.
Os últimos casos suspeitos de assaltos ao erário apenas confirmam o que a generalidade dos angolanos sabe, que o combate à gatunagem de “colarinho branco” está para durar, tantos são aqueles que os praticam.