Então não se buscam uma nova forma de luta? É sabido que enquanto a gestão do país estiver nas mãos do MPLA. Eleições eleitorais serão sempre manipuladas, assim como a violência e repressão policial será sempre usada como arma para não deixarem o poder.
No dia 01 de Julho, o Presidente da República incluiu na sua agenda de trabalho uma audiência ao presidente da Coligação CASA-CE, de quem, segundo a imprensa oficial, teria recebido - e “tomado boa nota” – contribuições para “fazer face” a problemas como a malaria e a fome no sul do país.
A possível nova divisão político-administrativa do país, a realização de eleições autárquicas e eleições gerais a terem lugar em 2022, são temas recorrentes e fracturantes, os quais têm vindo a suscitar calorosos e acesos debates, levantando desmedidas expectativas.
Há vinte anos, as dissensões políticas em Angola resolviam-se pela força das armas, resultando em mortes, violência e destruição. Depois de 2002, instalou-se uma espécie de anestesia geral provocada pelo efeito soporífero do dinheiro espalhado a eito; qualquer confronto político era apaziguado por automóveis de luxo e outras mordomias.
No rescaldo dos quatro anos sobre a realização das eleições de 2017, há factos que têm de ser necessariamente escritos e reescritos.
Com a missão (sagrada) de decapitar a UNITA da frente patriótica unida " mesmo condenado a bater na barra violentamente.
OS DONOS DA SEGURANÇA DE ESTADO E DO PAÍS: Quando em agosto de 1993 fui entrevistada pelo programa Café da Manhã, de José Rodrigues da LAC e falando de corrupção e do corruptos, exemplifiquei com o nome de Fernando Miala, na altura também Major, quase “caiu o Carmo e a Trindade “e no dia seguinte, disseram-me que no noticiário das 00H00, eu teria sido exonerada do cargo.
Quando estamos a um ano das eleições gerais, não há dúvidas de que a Internet vai ser um dos principais actores do processo eleitoral. A esta altura, a Internet já tem parte das responsabilidades pelo clima de insegurança e polarização que se vive.