É com muita estranheza que vemos o espaço público dominado por “jogadas políticas” quando estamos a viver das piores situações sociais da Angola Independente. Olhando para as prioridades dos discursos e iniciativas dos políticos, aparentemente os políticos decidiram mergulhar a política nacional na mesma crise que se verifica ao nível da economia e do sector social.
Com Angola e com os angolanos assim como é um acto de grande nobreza. Que entrará para a história deste país que pode trazer um futuro melhor para todos angolanos sem qualquer exceção, cinco em cada seis angolanos.
Quem tem direito e dá mais garantia, o Angolano de (GEMA) ou o Angolano da (VEZ) que há 48 anos se encontra a frente dos cargos ministeriais mesmo sem capacidade para administra-los? O povo já falou e continua a falar que não esta com os lampeiros empoleirados no trono do poder.
O sistema internacional move-se por várias direcções geopolíticas, geoestratégicas e geoeconômicas, sobretudo este último, após a II guerra mundial tomou as rédeas dos interesses estatais, portanto, hoje nas relações internacionais as guerras fazem-se muito mais por motivos econômicos do que propriamente por motivos políticos, diplomáticos, culturais ou ambições territoriais.
A iniciativa de destituição de João Lourenço do cargo de Presidente da República tem levado a sociedade a supor que o MPLA pode ter os dias contados no poder e que, através do processo de destituição decidido em tribunal competente a UNITA pode chegar ao poder com a interrupção do mandato de João Lourenço.
Angola vive um dos seus momentos políticos mais delicados desde 1975, altura em que foi proclamada sob o olhar silencioso de Vladimir Ilitch Lenine, a república popular de Angola. Desde então, o país vive a deriva, sem norte e sem sul. Isso significa afirmar, que somos uma república de pedintes.
1º-Que não se olhe apenas para o desastre de ordem material que agora JLO tenta justificar, com a situação da crise mundial. Há questões, muito graves, de ordem ética e moral políticas, do seu consulado. Embora propiciadas pela práxis jus-constitucional legada por JES, JLO aprimorou-as.
Foi péssimo, ridículo e irritante o pronunciamento do Jurista Carlos Feijó, num Fórum realizado recentemente pelo Jornal Expansão. É que o Jurista Carlos Feijó, não precisa se vangloriar, tão-pouco fazer crer aos bons Samaritanos (que são o povo angolano) que não tem nenhuma culpa sobre o actual estado em que o país está mergulhado.