O conflito armado entre a Rússia e a Ucránia fará um ano no próximo dia 24 de Fevereiro de 2023, e Joe Biden escolhe este momento, a véspera do primeiro aniversário do conflito, para, à semelhança de outros líderes mundiais, realizar a sua primeira visita à Ucránia. Seria, política e estrategicamente, ingénuo se dissesse que se trata apenas da visita de mais um estadista à Ucránia. Não é verdade.
A segurança é o elemento primordial de todo sistema internacional mas a segurança não se faz de qualquer maneira, é algo complexo e intrigante, a segurança é sinônimo de paz ao mesmo tempo é sinônimo de conflito, conflitos esses que têm como objectivos criar uma nova ordem, criar estabilidade ou posição estratégica do ponto de vista geopolítico no xadrez táctico elaborado pelos principais actores ou potências militares, econômicas, políticas e diplomáticas da comunidade internacional.
O espaço mediático - tradicional e virtual - vem sendo ultimamente invadido por reiteradas "denúncias" - as aspas são propositadas - contra o juiz Joel Leonardo, presidente do Tribunal Supremo. Aliás, pode-se dizer que isso tem sido uma constante desde 2017.
De contrário, não tinha como o MPLA sobreviver e se manter no poder estes perto de 50 anos. E admite-se mesmo que ainda pode ficar mais outros 50 anos se o povo não lhe colocar no olho da rua seja como for e com que meios.
Poucas são as restrições de um diplomata no exercício das suas funções, esses gozam de imunidade ampla, são praticamente livres e imunes à qualquer tipo de acção ou coisa, as suas imunidades são quase “absolutas”, não podendo sofrer quaisquer tipo de processo penal, civil e administrativo com expceção de casos ligados à sucessão, herança, profissão liberal ou actividade comercial fora do exercício das suas funções oficiais, nestes casos os agentes diplomáticos podem ser notificados a prestar certos esclarecimentos não a título de diplomatas mas a título de cidadãos privados, sem risco algum de serem processados, independentemente das circunstâncias.
A diferença salarial entre angolanos e expatriados é tida como uma prova do racismo em Angola, que favorece expatriados brancos, mas como em vários casos é apenas um atalho mental pela xenofobia que ignora os factos relevantes da questão.
O território angolano foi criado a imagem de um estado de polícia, designado como república popular, infletida num sistema pró-comunista de essência marxista leninista populista, que opera designadamente como uma ditadura esquerdista, onde a utopia mora sob pressão.
As constituições não resolvem problemas, mas dão sinais poderosos. É dum desses sinais poderosos que a economia de Angola necessita, neste momento.