O Ministério do Ensino Superior desta monarquia travestida de república teve a lata, inaudita em qualquer país aspirante a ser uma democracia e que integra já o anedotário internacional, de elaborar um Despacho para especificamente atingir um único cidadão, William Tonet.
No rescaldo das eleições moçambicanas e de forma pouco surpreendente, infelizmente, o principal partido da oposição, a Renamo, deu mais um mau exemplo daquilo que é o estratégico preconceito da “perseguição política” ao não aceitar, com o devido sentimento democrático, aquilo que foi a esmagadora vontade que o povo expressou nas urnas em relação a configuração do novo poder.
Da esquerda trabalhista de Lula e Dilma ao social-elitista de Agostinha Neto e José Eduardo dos Santos, dificilmente se existirá neles qualquer divisor de águas que os diferencie por serem ambos idênticos na forma peculiar de agir.
Parece que as autoridades portuguesas se interessaram pelos negócios do General Kangamba em Portugal . Há quase um ano, publiquei com dois colegas um apanhado desses esquemas, que já tinham preocupado as autoridades judiciais francesas e brasileiras. O que segue é um extracto do livro “Os Donos Angolanos de Portugal” (Jorge Costa, João Teixeira Lopes e Francisco Louçã, publicado pela Bertrand Editora, primeira edição em janeiro de 2014).
Sou das pessoas que tenho muito mais dúvidas do que certezas em relação a liberalização do preço dos combustíveis, nas condições concretas de Angola, nomeadamente no que toca ao seu estruturante impacto benéfico sobre o conjunto da sociedade e da economia, como se estivéssemos diante de alguma varinha mágica.
O ditador José Eduardo dos Santos de Angola e seus seguidores mais imediatos, julgam desavisadamente que Angola é propriedade do falecido Avelino dos Santos, pai do déspota JES.
Falar da paz e da reconciliação nacional não é demais. Nunca será demais mesmo daqui a 50 ou 1000 anos.
Todos estamos mais ou menos de acordo que a vida política já não é possível sem a presença activa dos médias e dos seus operadores, onde sobressaem os jornalistas e os espaços informativos, que não esgotam, entretanto, esta gestão, pois o marketing e a propaganda mais directa estão aí a ocupar cada vez mais espaço nos meios de comunicação social.