Quinta, 25 de Abril de 2024
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O semanário “Nova Gazeta” (novagazeta.co.ao) dedicou na sua última edição uma matéria à governação de Luanda, na sequência das novas disposições adoptadas pelo Presidente da República relacionadas com a denominada “desconcentração administrativa” dos municípios que integram a província que alberga a capital do país.

Domingo, 26 Outubro 2014 00:03

Não há como nós para dar lições

A 16 de outubro, a Assembleia Geral da ONU escolheu cinco dos membros não permanentes do Conselho de Segurança para o biénio 2015-2016. Nada de muito especial, para quem conheça os rudimentos da composição daquele órgão das Nações Unidas e tenha algumas ideias sobre as competências que lhe estão cometidas.

Estamos praticamente no fim de 2014, ano que, segundo apontei no meu opúsculo "Angola: a terceira alternativa" (2012, p.81) o Presidente José Eduardo dos Santos indicava (poderia ser até antes em 2013) como do estabelecimento do poder autárquico. Escusado referir aqui o ponto da situação.

Ao tomar conhecimento na África do Sul, sobre o congelamento dos (seus bens) em Portugal, o delinquente sobrinho por afinidade do ditador, José Eduardo dos Santos de Angola, general Bento dos Santos Kangamba, o violador internacional a solta de mulheres, agravou a sua habitual depressão e, teve que regressar precipitadamente doente a Luanda, onde permanece em tratamento caseiro, segundo as nossas fontes muito bem posicionadas na capital Angolana.

Segunda, 20 Outubro 2014 12:55

Quando a incompetência tem estatuto

O Ministério do Ensino Superior desta mo­narquia travestida de repúbli­ca teve a lata, inaudita em qualquer país aspirante a ser uma democracia e que integra já o anedotário in­ternacional, de elaborar um Despacho para especi­ficamente atingir um único cidadão, William Tonet.

Domingo, 19 Outubro 2014 23:22

A mania da perseguição política

No rescaldo das eleições moçambicanas e de forma pouco surpreendente, infelizmente, o principal partido da oposição, a Renamo, deu mais um mau exemplo daquilo que é o estratégico preconceito da “perseguição política” ao não aceitar, com o devido sentimento democrático, aquilo que foi a esmagadora vontade que o povo expressou nas urnas em relação a configuração do novo poder.

Da esquerda trabalhista de Lula e Dilma ao social-elitista de Agostinha Neto e José Eduardo dos Santos, dificilmente se existirá neles qualquer divisor de águas que os diferencie por serem ambos idênticos na forma peculiar de agir.

Parece que as autoridades portuguesas se interessaram pelos negócios do General Kangamba em Portugal . Há quase um ano, publiquei com dois colegas um apanhado desses esquemas, que já tinham preocupado as autoridades judiciais francesas e brasileiras. O que segue é um extracto do livro “Os Donos Angolanos de Portugal” (Jorge Costa, João Teixeira Lopes e Francisco Louçã, publicado pela Bertrand Editora, primeira edição em janeiro de 2014).

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