A decisão do governo de desvalorizar o kwanza e aumentar as vendas de divisas só peca por tardia.
O Governo vai flexibilizar a política cambial desvalorizando o kwanza e aumentando a venda de divisas, de acordo com a Reprogramação Macroeconómica Executiva a que o Expansão teve acesso.
Amanhã o partido no poder reunirá o seu grupo parlamentar. Na habitual jornada parlamentar, o MPLA vai analisar, entre outros pontos, o impacto da crise económica nas populações, assim como o alcance dos projectos implementados desde que venceu as eleições legislativas de 2012.
Há mais ou menos um ano, um jornal português divulgou uma matéria sobre a crise angolana, considerando que vivíamos entre o luxo e lixo e que éramos dos países com mais consumo de champanhe per capita.
Quando olho para essas mulheres vestidas de preto, vermelho e o amarelo a primeira imagem que se desfila na minha memória é a daqueles tantos homens que já tinham esposas, namoradas e irmãs na OMA e no fim até acabaram eliminados pelos seus próprios camaradas do MPLA.
Esta abordagem visa diagnosticar as motivações que levam um cidadão a afiliar-se num partido político e tipificar o tipo de militância que há dentro dos partidos políticos. Tem como problema científico: o tipo de militância que é exercida nos partidos políticos impossibilita o desenvolvimento do país e chega a perigar os avanços que já se verificam no país.
A diversificação económica, já o dissemos neste espaço, mas nunca é demais sublinhar para despertar distraídos e “destapar” mal-intencionados, começou em Angola antes da crise que abalou, continua a abalar, o mundo.
Para a triste memória da esmagadora maioria de nós os angolanos, e até expatriados que fizeram desta terra sua, a história recente de Angola legou-nos inúmeros passivos. E foram alguns destes elementos que ao longo dos anos serviram de referência, negativa, claro está, quando muitos de nós quiseram justificar, nem sempre da forma mais correcta e honesta, o modo como lidamos com o Outro.
Os jovens sonhadores de 1975, como eu, acreditaram piamente que a agricultura seria a base do desenvolvimento de Angola e a indústria o factor decisivo. Interpretámos esse lema como um forte desejo de fazer chegar ao nosso país a revolução industrial. Era um sonho, é certo, mas em política muitos sonhos impossíveis tornaram-se realidade.