Segunda, 29 de Abril de 2024
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Sexta, 29 Julho 2016 05:30

Mais vale torcer que quebrar

A decisão do governo de desvalorizar o kwanza e aumentar as vendas de divisas só peca por tardia.

O Governo vai flexibilizar a política cambial desvalorizando o kwanza e aumentando a venda de divisas, de acordo com a Reprogramação Macroeconómica Executiva a que o Expansão teve acesso.

Quarta, 27 Julho 2016 05:04

O MPLA e a crise

Amanhã o partido no poder reunirá o seu grupo parlamentar. Na habitual jornada parlamentar, o MPLA vai analisar, entre outros pontos, o impacto da crise económica nas populações, assim como o alcance dos projectos implementados desde que venceu as eleições legislativas de 2012.

Há mais ou menos um ano, um jornal português divulgou uma matéria sobre a crise angolana, considerando que vivíamos entre o luxo e lixo e que éramos dos países com mais consumo de champanhe per capita.

Quando olho para essas mulheres vestidas de preto, vermelho e o amarelo a primeira imagem que se desfila na minha memória é a daqueles tantos homens que já tinham esposas, namoradas e irmãs na OMA e no fim até acabaram eliminados pelos seus próprios camaradas do MPLA.

Esta abordagem visa diagnosticar as motivações que levam um cidadão a afiliar-se num partido político e tipificar o tipo de militância que há dentro dos partidos políticos. Tem como problema científico: o tipo de militância que é exercida nos partidos políticos impossibilita o desenvolvimento do país e chega a perigar os avanços que já se verificam no país.

Quinta, 21 Julho 2016 09:44

A crise económica e os desavergonhados

A diversificação económica, já o dissemos neste espaço, mas nunca é demais sublinhar para despertar distraídos e “destapar” mal-intencionados, começou em Angola antes da crise que abalou, continua a abalar, o mundo.

Para a triste memória da esmagadora maioria de nós os angolanos, e até expatriados que fizeram desta terra sua, a história recente de Angola legou-nos inúmeros passivos. E foram alguns destes elementos que ao longo dos anos serviram de referência, negativa, claro está, quando muitos de nós quiseram justificar, nem sempre da forma mais correcta e honesta, o modo como lidamos com o Outro.

Os jovens sonhadores de 1975, como eu, acreditaram piamente que a agricultura seria a base do desenvolvimento de Angola e a indústria o factor decisivo. Interpretámos esse lema como um forte desejo de fazer chegar ao nosso país a revolução industrial. Era um sonho, é certo, mas em política muitos sonhos impossíveis tornaram-se realidade.

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