Que me prendessem á mim , por ter estado presente numa festa de aniversário na Vila Alice , onde o mais velho Bernardo ( Nito Alves ) também apareceu como convidado normal , onde não houve discurso político e nem a planificação para um golpe do estado.
Confesso que o meu regresso em 2003 em Kumba Ngundi foi um entrar em contacto com o mundo da política. Pois tive contacto com a política propriamente dita neste regresso ao Kumba Ngundi, através de quem eu considerado como o meu mestre na política. Ou a pessoa que alfabetizou-me sobre a política, pois na terra da Kianda onde vivi mais de uma década começando a contagem a partir de meses antes da realização do primeiro "campeonato" em Angola. Era um analfabeto político.
Antes de falar do Reginaldo Silva como uma das vitimas dos acontecimentos do 27 de Maio de 1977 , com quem partilhei a mesma cela ( F) , um amigo que sempre que descesse aquela calçada para ir ao jornal de Angola onde trabalhava , nunca se esquecia em dar uma espreitadela na Neográfica empresa que foi para mim uma espécie do último refúgio depois de ter saído da cadeia , ter abandonado farda e nunca mais quis confiança com a Contra Inteligência Militar .
Não é vã, a criminalidade que anda de mãos dadas com as ruas dos subúrbios de Luanda, nunca a vemos descalça ou sequer a estriar – se num chinelo de fabrico chinês, nem sequer mal vestida, ela está ali, onde quer que estejamos, feita num modelo de roubo acertado ao povo, faz refém centenas de citadinos que nas ruas marcham, a criminalidade, tornou – se dona de muitos bairros, ela mesma dita as regras e consome toda felicidade do povo lá onde ocupa a cadeira mais elevada da sua pousada, apenas apressa – se em deixar a tristeza e as sucessivas violações como recado da sua efectiva residência.
Apesar de hordas feitas na ingratidão, não lhe ter sido grato no sacrifício que fez de Vossa vida uma juventude perdida no tempo, há que ter sempre presente que, esta Angola, na qual heróis tombaram de dia e de noite, lutaram infatigavelmente, incomparavelmente, nunca e jamais, mas nunca mesmo, se teria afirmada como um País livre da música entoada por um passado sórdido e sombrio, se Vosso sacrifício não fosse um facto, apesar de muitos não lhe terem sido precisos porque os bens materiais falaram em nome da perfídia, ainda assim, Excelentíssimo Cda Presidente Dos Santos, é um verdadeiro herói, pois, nunca lhe vimos medir o sacrifício a acusar em benefício desta terra quando as balas fazia dela num território sem futuro, foi, por Vossa plena entrega que Angola foi salva de todas as selvajarias impostas pelo passado.
O parlamento angolano decidiu protelar e acabar com o combate aos corruptos e corruptores. Ao contrario do que afirmava a pés juntos o “corajoso” João Lourenço, nas suas delongadas peregrinações populistas país a fora, em que afirmava ser o salvador da pátria, que prenderia e iria mesma confrontar e prender os corruptos e ladrões, debalde. João Lourenço decidiu-se pela defesa dos bandidos. O PR fugiu ao confronto e nega-se a enfrenta-los. Isso prova que o presidente foi pescado com anzol apropriado e fechada foi a sua boca.
Não há bem algum, que sirva de apresentação exuberante que supere a saúde no mundo inteiro, que seja capaz de estrelar – se, a um ser superior à saúde, a saúde, é desde logo, sem sobra de dúvidas, o bem mais profundo e mais sumptuoso da vida humana, aliás, o único bem que paresse competir com este último: é a liberdade, porque um homem privado de liberdade, embora tenha saúde, ainda assim, é um ser doente e triste, a saúde, quando temos – la, em estado roto, a nossa vida na terra se torna numa viagem arriscada e perigosa para ser executada.
Tenho estado insistentemente a defender a tese de que, como Estado soberano e independente, Angola tem sido governada de improviso. Nenhum dos movimentos de libertação chegou a 11 de Novembro de 1975 munido com um Projecto Político-Filosófico de Nação (PPFN).