A UNITA, oposição angolana, considerou hoje o seu líder fundador Jonas Savimbi, morto em combate há 20 anos, como o “combatente da liberdade e pai da democracia de Angola” que “sempre colocou a pátria angolana em primeiro lugar”.
A UNITA afirmou hoje desconhecer como funcionou a comissão avaliadora que selecionou a Indra para apoiar as eleições em Angola, dizendo que o facto de a empresa saber como foi escolhida é “grave” e revela “conluio” com o regime.
Políticos históricos da UNITA e familiares dizem que Jonas Savimbi, morto há 20 anos, olharia hoje para Angola com “muita tristeza e desgosto” depois de contribuir “ativamente” para a independência e democracia do país, como “reconhece a nova geração”.
A UNITA, oposição angolana, desvalorizou as críticas e rejeitou categoricamente os alegados “discursos inflamatórios” atribuídos ao seu antigo dirigente Elias Salupeto Pena, sepultado hoje, que morreu em novembro de 1992, na sequência de conflito pós-eleitoral.
As ossadas de Elias Salupeto Pena, ex-dirigente da UNITA, oposição angolana, morto há 30 anos, foram hoje enterradas na comuna de Lopitanga, província do Bié, após um “pedido de autorização” ao líder fundador do partido Jonas Savimbi.