A UNITA, maior partido da oposição, apelou hoje ao MPLA, partido no poder, e ao seu presidente, João Lourenço, que “abandonem a linguagem do ódio, da intolerância e da diabolização de quem pensa diferente”.
O Grupo Parlamentar da UNITA defende que a partir do próximo ano legislativo, que arranca no dia 15 de Outubro, sejam feitas transmissões em directo das sessões das comissões especializadas da Assembleia Nacional.
O MPLA (poder em Angola) acusa a UNITA (oposição) de “manobras políticas para desestabilizar o país e semear a discórdia" e que ter sido incapaz de aceitar os resultados das eleições de 2022 que deram a vitória ao MPLA.
O Grupo Parlamentar do MPLA refuta as acusações “falaciosas e irresponsáveis” feitas pela UNITA, na conferência de imprensa que realizou quinta-feira, na qual, entre outros assuntos, considera que Parlamento angolano não se afirmou como órgão independente do poder executivo.
A UNITA, oposição angolana, desvalorizou as “polémicas desnecessárias” sobre a ausência de dirigentes na apresentação da Fundação Jonas Savimbi, cuja ação filantrópica não se confunde com ação política, garantindo que esta “vai ter sempre o carinho” da direção.