Embora nem sempre, mas você só ouvia: " O camarada fulano foi evacuado para o país tal, no hospital tal, nunca se sabendo se de sua preferência ou não, e para se sacar uma única informação aos seus familiares, nem pó, e raramente não é mais difícil do que destruir-se uma montanha " ...
Ainda assim e curiosamente no meio de tanta confusão com versões misturadas e mal baralhadas se contradizendo umas das outras no fim raramente não acabamos por ouvir a mesma canção com um refrão já velho e famoso que diz assim (Morreu de doença prolongada) ...
Para Ambrósio Lukoki chegou a hora de dizer verdades ou mais um blefe de mestre?
Às vezes é preciso sim, fazer as feridas sangrar e acho que é mesmo obrigação moral e patriótica de quem ama o seu país, e ainda tem voz para falar mesmo consciente de que isto raramente não nos custe a vida num país onde alguns já se calaram para sempre, outros se calam todos os dias por vontade própria, cansaço, moribundos, resignados, covardia quando não aconselhados por quem depende a vida dos angolanos ...
Saídas destas de rompante de Ambrósio Lukoki também já ouvimos de tantos outros históricos do MPLA e não passaram destas semi tempestades num copo de água, alguns porque não lhes foi dado mais tempo de vida para contarem aos jovens de 20, 30 e 40 anos de idade tudo que sabem e das mentiras ardilosamente costuradas para iludir a boa-fé de uma classe média nacional desinformada e aterrorizada por perversa lavagem cerebral da mídia tóxica apodrecida estatal cor vermelha preta e amarela.
Mas ainda bem que hoje nasce uma juventude que já não precisa de motivações extras de que nunca se sabe se encomendadas ou fingidas pois nestes kotas já nem dá para depositar muita confiança visto a cara de um raramente não ser o (c... ) do outro ...
Para os jovens deixo um recado, mais vale confiarem mesmo só nas vossas armas, que são a vossa ideologia, os vossos argumentos e nos vossos livros mesmo apesar do cerco estar infelizmente para já, cada vez mais apertado ao mundo académico e se constituir um crime estudar e ler livros que não sejam de mentiras fantasiadas em verdades...
Onde têm estado estes kotas, quando pessoas especialmente jovens são levados na calada das noites ou sob o sol brilhante, aos olhos da vizinhança impotente sorrindo por falta de lágrimas para chorar, sem explicações nem motivos para tal, e muitas vezes nunca mais serem vistos ou sabidos o paradeiro dos seus corpos?
Eu nunca li nenhum pronunciamento deste Ambrósio Lukoki, Lopes do Nascimento ou de outra qualquer figura tida como histórica do MPLA nem sei com que critério, condenando mortes, raptos, julgamentos fantasiados, tortura nas cadeias e nem se quer uma simples mensagem de condolência ás tantas famílias angolanas enlutadas.
Para não falar de participação em funerais de vítimas de balas do regime já que por decreto pelo que me parece estarem proibidos até mesmo como simples cidadãos também país, filhos, tios, primos e avós de angolanos.
Oxalá que não seja mais uma vez a hipocrisia de sempre na grande escuridão chamada Angola, onde algumas pessoas se portando as vezes piores que (baratas tontas) caladas de sempre, saem ou fingem sair da casca para simularem quererem falar do hoje, como se ontem não tivesse acontecido nada nem se preparado nada de mau contra os angolanos nos cochichos com Agostinho Neto das tantas conversas nunca publicadas...