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Domingo, 17 Novembro 2024 21:09

João Lourenço é a raiz dos problemas dos angolanos e da desunião no MPLA

A saída e entrada do governo de membros do MPLA, além de ser uma vertiginosa dança evasiva de cadeirados, mostra-nos também com clareza, que o regime de João Lourenço, respira com estrema dificuldade, com a oxigenação artificial emanada por máquinas de ventilação da mecânica.

Os senhores do poder transformaram o país, numa cantina de insanos mamados. É importante que essa gente despótica do submundo político errático perceba rápido, que a guerra real imposta aos angolanos em 1975, está longe de terminar vitoriosamente para o opressor MPLA. Sei do que falo, pois estive lá nos órgãos decisores dessa guerra amaldiçoada fratircida entre irmãos.

Repito, eu estive lá desde o princípio dessa catástrofe humanamente inaceitável. Fui parte ativa do processo inicial opressivo, logo, posso afirmar sem medo de errar que foi o MPLA quem começou a rota agressiva de desmantelar o tecido da nossa ancestral angolanidade, que até os dias de hoje, continua sendo a grande responsável desgraça do nosso povo.

(Acto I) A farsa mal concebida:

No entanto, é preciso ter em atenção e perceber que, o MPLA não ganhou guerra nenhuma, apenas a começou e a priori o seu fim, é uma incógnita. Apesar não haver nessa guerra que continua em água fria, nela não se encontra nenhum mérito popular democraticamente aceitável.

No passado assim como no presente, essa guerra tem sido injusta e impositiva, sem uma motivação e sem mérito algum. Pois, a única vítima real dessa odisseia político-militar é o sofrido povo.

É verdade sim, que dessa guerra o MPLA venceu grandes batalhas, mas também é verdade que perdeu igualmente outras tantas importantes batalhas.

porém, a derradeira derrota do regime aproxima-se a passos largos. Em breve, muito breve mesmo, os perseguidores fortes de hoje, serão transformados nos perseguidos fracos do amanhã, que se apresenta enigmaticamente realista.

O teatro pobre de João Lourenço e sequazes:

É penoso assistir a esse espetáculo rocambolesco, encenado pelo maestro presidente e dono do poder draconiano instalado. Vê-se a olhos nus que o país segue sem norte rumo ao desconhecido. Para piorar ainda mais a situação, tem-se assistido a vertiginosa dança das cadeiras mui movimentada sem se chegar a lugar nenhum, um modo estranho de mostrar aos seus camaradas, que o presidente dos incompetentes, tem poder de destruir os involuntários agentes dessas múltiplas danças macabras de cadeirantes abortivos.

Porém, o que preocupa mesmo os angolanos, é a falta de pudor e ética do presidente da república, que governa insensatamente o país, apenas para maioria da grande minoria do MPLA.

Os Bajús se revezam uns aos outros nas entradas e saídas do governo, uns após outros são vergonhosamente enxotados e reentrados para o executivo como auxiliares do poderoso chefão, que mais se parece com um endiabrado brutamontes.

(acto II) A saída do saído:

A saída do governo de Eugénio Laborinho, mostrou a profusa profundidade da intriga palaciana reinante na cidade alta. Eugénio Laborinho caiu na armadilha montada pelos homens comandados por Fernando Garcia Miala, o grande desestabilizador e maior promotor de intrigas na cidade alta antes e após a subida de João Lourenço para o poder.

Os membros do MPLA em Malanje, estão estarrecidos arredios e chateados com as frequentes e inaceitáveis práticas de João Lourenço, humilhar Malanje e os malanjinos. Afirmam eles, que Eugénio Laborinho, será a última vítima produzida pelas intrigas palacianas fomentadas por Fernando Miala, seus e acólitos posicionados nos corredores do poder autocrático.

(acto III) Norberto Garcia, a fórmula errada de unir o MPLA:

É inaceitável que a fé seja vista como factor validador intermediário de posicionamentos ideológicos partidarizados. A edeologia não pode ser vista como a essência que antecede a verdade política introdutória no xadrez político nacional. Pensar assim, é o mesmo que desdizer que seis e meia dúzia diferem na quantidade! Isso significa afirmar, que a utilidade de Norberto Garcia no xadrez interno jogado no MPLA é zero.

(III) Ilusão óptica:

Na verdade, tudo que foi e continua a ser ventilado em Angola, pelos meios de comunicação controlados pelo MPLA é nocivo para o bem-estar psicológico dos cidadãos. A sociedade tem consumido nas últimas semanas em termos de difusão massiva além de se tratar de demagogia pura, é igualmente ilusão óptica nociva, ao intelecto do cidadão inadvertido.

Os regimes opressores como o de Angola, tratam os cidadãos como carneiros, ou como meras estatísticas utilizáveis quando lhes for conveniente, eles manobram ludibriam com extrema perícia o cidadão quando lhes interessa, eles usam mecanismos inaceitáveis para atingirem os seus fins.

(acto IV) A mentira como verdade:

A saída de Eugénio Laborinho, atingiu o centro nevrálgico e produziu falsa informação no seio da sociedade desatenta. Todo fuzuê serviu apenas para desviar as atenções dos cidadãos. Também criou tensões mediáticas no seio de correntes no MPLA. Porém, o real objetivo não atingido, foi o de tentar culpabilizar o ministro Eugénio Laborinho, como único responsável dos insucessos do governo de João Lourenço.

De facto, os jogos jogados nas últimas semanas tiveram como grande objetivo, tentar fintar o povo. Na verdade, a maioria esmagadora do povo angolano, não quer mais o MPLA na sua vida, o povo não suporta ouvir o nome de João Lourenço.

O presidente do MPLA é o factor desunião no MPLA, de outra visão, se percebe fácil que o verdadeiro e único problema dos angolanos é de facto João Lourenço e o seu MPLA.

Ambos não têm qualquer serventia, não têm qualquer valor aquisitivo, por assim ser, não têm estratégia nem força política visível, que ajude a retirar o povo do estado profundo de miséria e fome em foram sujeitados a viver.

(V) João Lourenço será um stripper malicioso?

O jogo sujo jogado pelo presidente João Lourenço, é por demais manjado pela juventude pelos cidadãos senhores e anciãos.

A excentricidade dogmática do presidente, enraizada ao populismo mediático juntado sê-lhe a necessidade premente de se manter no poder, foi o grande motivo que o levou a optar pelo vergonhoso afastamento temporário de Eugénio Laborinho.

(acto V) João Lourenço passa por muita vergonha:

Depois a não vinda de Joe Biden a Angola, o homem ficou desvairado completamente perdido, foi desse jeito que chegou ao comité central, sem palpas na língua mentiu descaradamente aos seus confrades. Afirmou que o presidente dos Estados Unidos viria em data a combinar! Debalde, o homem não veio e nem teria qualquer valor relevante caso viesse. Tudo não passou de uma farta Ilusão óptica virulenta.

(acto VI) O carrasco permanente do povo:

O chefe do SINSE tem sido de maneira renitente o carrasco do povo angolano e o forte denominador do estado saturável de intriga palaciana. Além de ser coautor e promotor assassinatos políticos e seletivos de angolanos afectos ao MPLA e não só.

Infelizmente para ele, não aprendeu absolutamente nada com a sua mais recente provação.

O grande responsável da disseminação de intriga política maliciosa palaciana na cidade alta, é o mesmo culpado real do descarrilamento da situação econômica e do estado de deterioração progressiva do estado de direito.

Ele tem nome e endereço. O responsável não faz o seu trabalho e escolheu como alvo das suas manigâncias ao UNITA e os opositores internos no MPLA. Esqueceu-se propositadamente dos que assaltaram os cofres públicos e dos desviadores compulsivos do erário público.

Agora se percebe melhor o entendimento no passado acerca da reação dos generais José Maria e Nelito Kopelipa, eles não estavam longe da verdade. Hoje se tem a noção verdadeira e permite-nos entender, que a atuação deles foram ações reativas de defesa do estado de direito

(acto VII) SINSE, paradoxo da democracia:

As pessoas hoje olham com olhos de ver, e reconhecem o perigosíssimo manobrismo securitário de Fernando Garcia Miala, ele traz consigo inúmeras sinistralidades maldosas, para o país democrático tão requerido.

É reconhecível que o general security líder do SINSE, amarrou ardilosamente o estado, que por si, já se encontra completamente enfarinhado. Porém, o erro fulgurante de Fernando Miala, foi depositar todos os créditos ao presidente da ditadura João Lourenço.

(acto VIII) Boi de piranha:

Voltando ao caso Eugénio Laborinho, o povo da Angola profunda, e a sociedade civil inteligente organizada, não engoliram fácil a maneira lastimável como João Lourenço, sob proposta de Fernando Miala, aceitou rifar de maneira vil e infame o seu confrade Eugénio Laborinho, seu socio e amigo fiel com provas dadas.

No Brasil, no estado de mato Grosso, aonde há maior riqueza de recursos hídricos. A maioria dos rios em Mato Grosso, são povoados por cardumes peixes chamados piranha, apesar desses peixes serem pequenos, eles têm dentes afiadíssimos e grande apetite por carne.

Quando chega a altura de o gado ser transferido para pastos mais fartos, existe a necessidade de atravessa esses perigosos rios, altamente povoados por piranhas. Ao atravessar os rios empestados desses peixes perigosos, os ganadeiros, donos do gado utilizam os bois adoentados e magrinhos como distração para enganar as piranhas.

Os bois são jogados ao rio como isca. Enquanto isso, as manadas passam ilesas, pois, as piranhas estão distraídas a devorar ferozmente os bois de piranha usados como isca.

Procuro aqui chamar a atenção aos camaradas que ainda se encontram adormecidos no sono do tempo, deixando se enganar pela forma que o MPLA engana propagandisticamente os angolanos, enquanto faz passar a sua boiada com requintes de malvadez.

Desta vez e inesperadamente, o ex ministro Eugénio Laborinho, foi o boi de piranha usado por Fernando Miala e seus companheiros, para desse modo, ter sido exposto publicamente e sem qualquer julgamento foi responsabilizado pelos crimes praticados com invulgar envergadura pelo governo.

Tais crimes, foral imputados ao displicente general Eugénio Laborinho com requintes de malvadez.

Porém, existe sempre um senão, não existe crime perfeito, o que existe são crimes mal investigados. Quando as autoridades não investigam os seus criminosos, a sociedade investiga-os com rigor.

(acto IX) Mentira tem pernas fininhas e curtas:

Depois de tanto alarido, ninguém se distraiu, todos estão atentos a próxima valsa da enganação, as movimentações dos assalariados do MPLA e do próprio presidente não passam despercebidas.

O congresso do MPLA está a ser acompanhado rigorosamente. A intensão de alterar os estatutos em fórum inadequado para favorecer o presidente, continuam a ser o foco principal dos observadores atentos.

A barulheira criada pelos meios de comunicação do estado controlados pelo regime, acerca da saída de Eugénio Laborinho, não ajudou a diminuir a incompetência na governação. Impopularidade de que goza o MPLA, o governo e sobretudo o seu presidente só aumentou.

Também não ajudou a frenar o roubo, a corrupção e a mentira como política de estado.

(acto X) Quem beneficia do roubo!

As aeronaves transferidas para o Congo Democrático, dentre outros bens roubados pelo general Siqueira João Lourenço, irmão do presidente da república, nunca foram investigados porquê! Os desvios de conduta e de dinheiro público do Ricardo Viegas de Abreu e de Edeltrudes Costa, não são investigados.

(acto XI) Ladrões em ação

Uma empresa de grande porte norte americana, denunciou a justiça americana, que pagou mixas, no valor estimado de 14 milhões de dólares aos membros do ministério da economia e do governo do banco nacional, na altura o BNA era chefiado pelo José Massano, em Angola, esse caso assim como outros de idêntica natureza nunca foi investigado!

Existe outros bandidos escondidos intencionalmente na direção do partido e do governo sem nunca serem investigados! O ódio recaiu como sempre acontece, nos ombros do malanjino Eugénio Laborinho! Senhores governantes da mututa, toda Malanje está atenta.

(acto XII) MPLA quer manter-se dono do estado:

É uma exigência premente, que a pauta de costumes, a desmilitarização da consciência dos Angolanos e a despolitização do aparelho de estado e das forças castrenses, sejam uma realidade urgente. O país terá de ser retirado com urgente eficácia das mãos do MPLA. Não é permissível que um partido político seja um estado dentro do estado.

(Epilogo):

A necessidade da reposição da verdade eleitoral seja igualmente urgentemente reposta com urgência para o bem do país e dos angolanos. A verdade eleitoral não pôde depender de um partido ladrão composto por gatunos insaciáveis.

Os habituais contornos sinuosos das irregularidades do processo eleitoral não podem de maneira alguma continuar com sintomas de fraude e roubo eleitoral.

O MPLA não pôde sozinho continuar a comandar o país todo.

As autarquias são uma vontade de todos angolanos, essa verdade não pôde ser surripiada. Para terminar, a verdade eleitoral não pode de maneira alguma continuar obscurecida. Enfim, temos que orar e pedir a Deus, que nos mostre uma luz no fundo do túnel ora obscurecido.

No entanto, é importante ficar-se atentos e entender, que o MPLA nunca ganhou uma eleição em Angola, e jamais ganhou a guerra que declarará em 1975, contra o sofrido povo angolano.

A derradeira derrota da tirania aproxima-se a passos largos, breve muito em breve os fortes de hoje serão os fracos perseguidos do amanhã.

Estamos juntos

Por Raúl Diniz

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