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Terça, 05 Setembro 2023 23:51

O Novo Aeroporto Internacional Dr. Agostinho Neto em Luanda

Elogiando-se sempre o mérito e reconhecimento a quem cabem as maiores honrarias, e o crédito, esta obra enaltece a todos Angolanos.

Na Aviação Civil precisamos de aceitar e distinguir o papel de Leão; e deixar emprestar a vez, aquele de quem pode ser, O rugido.

O Leão, nesse feito e valoração cabe a raça dos Angolanos, a sua gente.

No mérito e participação, o AIAAN , não poderá ser visto na óptica exclusiva da Santa Providência, quando assentimos que uns podem, enquanto outros, apesar de tão talentosos, predestinados apenas a serem afugentados.

A hora, não é de guerra, mas exige de todos a predisposição e alta motivação, e espírito de combate ao serviço do País, sem poupar esforços nem fadigas.

O novo aeroporto é uma obra de uma enorme envergadura e de importância transcendente.

Um BMW é um BMW, nada o faz passar por menos.

Cabe em uníssono, o mérito e os maiores agradecimentos a todos e a cada um, que a cada dia dá o melhor de si, para tornar o sonho em realidade.

Não, não há, como não dar crédito, e se augurar o máximo de confiança e relevo no futuro imediato desta infraestrutura que, vendo bem, é literalmente a maior obra; a maior empreitada jamais construída em Angola.

Não pode como haver desânimo ou qualquer sentimento de frustração. O tempo é de Todos Angolanos, e não restringido aos que de momento, estarão envolvidos, ou dirigem e coordenam esta obra de vulto

Por certo, Angola é detentora de um vasto leque de competências, no seu rico potencial a nível do Capital humano na aviação, muito embora, seja desconsiderado por esta ou qualquer outra razão. Os quadros são de Angola, por isso não vejo motivos de razão, para esta despropositada deselegância ao não se fazer gala e recurso através de um diálogo, e criar-se uma atmosfera de dissuasão.

Em vez disso, vemos os profissionais do sector no activo ou na reserva, mostrarem-se bastante cépticos, e com grande relutância em concordar tecnicamente com as várias cifras sobre volume tráfego/ano, bem assim, em relação a outros aspectos relevantes apresentados como as referências funcionais.

Precisa-se pois, com modéstia, saber e ponderação, que a todos títulos se reconheça maior predisposição a mais ampla participação, e se for caso para  isso- estes arrolados, afim de se emprestar rápido e contínuo sucesso ao funcionamento do aeroporto, para que, com sinergias se atinja um lugar de vulto na arena da aviação local, regional e internacional.

Claro que, ninguém se poderá sobrepor a intenção, propósito e capacidade dos responsáveis quanto as metas, mas como ficou dito, acredito que, comunicação será a chave para essa nova empatia com a sociedade.

Como se aceitar, que o sector da Aviação civil possa estar acabrunhado, diante de uma obra de tão elevada grandeza, e que envolve somas astronómicas; pois a par do tick-toc do relógio sobre o momento do corte da fita, a inauguração, não teria senão, que representar uma retumbante ocasião de glória e de júbilo.

Talvez se esteja a comunicar mal. Mas é bom que se saiba, que a termo, à sustentabilidade e eficiência, só se fará sentir, com o empenho de todos. Ninguém deve tornar-se na ave agourenta, nem mesmo os responsáveis poder-se-ão colocar numa postura, além da recomendada, no quadro de uma actuação diligente e competente no âmbito dos esforços de coordenação e supervisão. Não será demais referir que, se no presente já se ressentem dificuldades em suportar o Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, então, deveria haver uma melhor coordenação e cooperação que complete a visão, ante os desafios e os pergaminhos para a viabilidade da exploração conjunta.

Será necessário tomar-se ciência de que, apenas um novo modelo de comunicação, ajudaria a dissipar, e ao mesmo tempo, refletir-se-ia na soberba ocasião de todos serem voluntariosamente acérrimos promotores, no respeito dos padrões de confidencialidade, e em cadeia, inspirar a confiança, que precisa de ser ganha junto da opinião nacional e internacional.

A defesa ultima dessa obra, não é apenas uma luta e conquista do governo, mas das pessoas e das famílias, e dos diversos sectores de actividade de modo transversal. Esta obra vai interferir positivamente para melhoria de vida dos Angolanos, com o eixo de conexões através do seu expoente de mobilidade no contexto da África e do mundo.

Por Oswaldo Mendes 

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