Para ser um líder eficaz João Lourenço ainda está muito longe de o ser na verdade. Por mais que ele mesmo só, ou o seu regimento e batalhão de lambedores, bajuladores e lacaios se calhar já o acham como tal, eu não. Claro tal como qualquer um de nós não é perfeito, ele também não o é, e se de facto existe alguém que seja perfeito não acredito que existe neste planeta onde vivemos nós todos.
Pretos, brancos, mulatos, carecas, barrigudos, gatunos, não gatunos, fingidos e não fingidos, assassinos e seus protetores, só se existe mesmo num outro planeta quem sabe na lua?
O líder eficaz escolhe o estilo de liderança, de acordo com as necessidades concretas das pessoas, ou seja, neste caso do seu povo angolano. E isto implica conhecer, com rigor aproximado, cada pessoa, sobretudo o seu nível de competência (conhecimentos e aptidões) para realizar determinada tarefa.
Isto não é o que se passa com o João Lourenço e quero mesmo acreditar que grande parte das nomeações. Lhe têm sido propostas e admira-me como é que até agora ainda não nomeou nenhum defunto que alguém lhe dissesse este ainda estar vivo. E logo num país como Angola onde os mortos também contam como votantes para baralhar.
Atrapalhar e escangalhar ainda mais os já escangalhados seus legítimos opositores políticos tidos e vistos como inimigos.
Um estilo de liderança diretiva no caso de Angola onde quase todos nomeados são de um mesmo partido, parecidos uns com os outros, até mesmo nos maus vícios, hábitos e costumes seria o ideal para João Lourenço dar em líder eficaz.
Pois, pior do que isto é que são pessoas com falta de experiência, de baixa, fraca ou quase nenhuma competência. Que precisam de instruções claras, tipo ensinar á um adulto como fazer caretas á uma criança para ver se ela se cala quando chora, era sim mesmo o melhor estilo de liderança para já.
Nestes casos não teria nada de mau se João Lourenço adotasse uma atitude um tanto autoritária. Do tipo (Direção & Controlo) pois está perante pessoas com falta de formação e falta de experiência que não se mostram capazes de assumir responsabilidades.
Este é mesmo o estilo ideal para principiantes, inseguros, mas com motivações para aprenderem alguma coisa com os outros se quiserem. Apesar de se viver num país com quase todos que já se julgam saberem tudo e ninguém precisar de aprender nada com o outro pior se for do contra.
E é por isso, que o país caminha cada vez mais rumo ao zero, ao nulo, mesmo com tantos sabichões, vivos, vivamos e vividos.
Continuarei
Por Fernando Vumby
