A situação na vizinha RDC não é similar ao de Angola, em Angola, se notou coisa completamente diferente, no caso da RDC, o primeiro caso confirmado havia sido oriundo de um cidadão belga que havia visitado o País, após confirmado o caso positivo, o mesmo, foi colocado em quarentena num hospital de Kinshasa. Dela para cá a RDC conta com 937 casos confirmados, dos quais 130 casos recuperados e 39 casos que chegaram ao óbito.
A vizinha República da Namíbia não foge das regras, anda atada ao mesmo rumo, ao 14 de Março do ano em curso, a vizinha República da Namíbia confirmou os seu primeiros casos casados pela SARS – CoV – 2, cujo âmbito afectava um casal romeno que acabava de chegar à Windhoek vindo da Espanha passando por Doha e Qatar ao 11 de Março. Dela para cá o País vizinho tem registado um aumento do número de casos.
Em Angola, a coisa tem sido bastante confusa, em virtude de Angola ser a primeira aliada estratégica da China no plano económico, duvida – se que existam apenas 29 casos activos até então. Há dúvidas robustas quanto à tal facto. Não pode ser verdade, é mister afirmar, haver verdades escondidas sobre esse cenário.
Os angolanos devem comprar tudo que puderem comprar agora, de lembrar que Angola tem um dos piores sectores de saúde de África, e, isso quando se instalar, de facto, ninguém saberá colocar um travão, sequer. É imperativo comprar comida, e demais materiais necessários para a vida em isolamento social compulsivo, eis que, aos poucos, a covid – 19 vais instalando o seu pânico no tecido humano angolano.
Á priori, não é verdade que Angola até então tenha apenas 42 casos confirmados, dos quais 29 activos, 11 recuperados e duas mortes. Os dados citados não correspondem ao actual quadro epidemiológico do País, há variados casos desta patologia pelo País, ou há falha por parte dos testes, isso é ocorrem os famosos falsos negativos, ou o Estado decidiu esconder todas as verdades sobre a pandemia covid – 19.
Há muita verdade escondida sobre tal doença, recentemente um médico cubano afirmou que quando se encontravam na Cuba antes de se deslocarem para Angola foram informados que os casos existentes em Angola eram imensos, razão pela qual estavam à ser contratados para assegurarem a tragédia escondida em Angola, fica complicado quando os órgãos sanitários vêm ao público afirmar que, existem apenas 42 casos confirmados.
Há nesta verdade dois embustes: ou os testes têm muita baixa sensibilidade, razão pela qual a maior parte dos testes dão negativos, embora o indivíduo manifesta sintomas da doença, ou o Estado decidiu esconder a verdade sobre a doença e não faz sair das trincheiras as reais verdades sobre esse mal tenebroso.
É um grave erro afirmar que “África já venceu a pandemia da covid – 19”. África não venceu a pandemia da covid - 19, é necessário conjugar esforços de saúde pública para que a era do cacimbo (que é por sinal a era do inverno em Angola) não venha se tornar num grande terreno fértil para que a covid – 19 envie para os pés juntos variados compatriotas de nossa pátria.
Os horrores que transformaram a Europa num espaço inválido para vida, não pode viajar para África, o nosso sistema sanitário africano é o pior do mundo, tal só será um facto se desenvolver – se esforços no âmbito de saúde pública, plasmado na sensibilização da população e das medidas de biossegurança face à propagação da pandemia. Precisamos de desenvolver esforços para que a tragédia descrita no Ocidente não tenha de voar para África e semear o seu luto e dor.
No entanto, é necessário guerrear contra esse inimigo invisível que já superou a segunda guerra mundial, no âmbito dos seus efeitos colaterais. Não adianta declarar vitória sobre um inimigo invisível, mais potente que uma bomba, é necessário montar uma estratégia que visa afastá – lo de África: “África deve saber que, não venceu a guerra contra a covid – 19”.
Um grande e novo fantasma assola os médicos dos países africanos hoje: o fantasma de uma vitória face à pandemia da covid – 19. Os médicos africanos ao afirmarem que venceram a pandemia pecam. Pecam em diversas razões, porém, as três fundamentais à expressar são suficientemente capazes de provar que, África está muito longe de ver a covid – 19 vencida, por várias razões como: (a) a raça; (b) o clima; (c) a incapacidade de ampla testagem, (d) doenças endémicas em África.
Começaremos a abordar as razões que levaram à falha terrivel por parte dos médicos africanos ao afirmarem e gabarem – se de boca cheia, diante do mundo, que, os mesmos, teriam vencido a pandemia. Na verdade, a pandemia, ainda não terá começado em África, é o principio de dores em África, como apela a bíblia sagrada “(…) e ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim.
Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fome, e pestes” (Mateus 24:6 – 8) — a covid – 19 é uma peste que trará muita fome por culpa da queda da economia global — não é verdade o que muitos vídeos e áudios nas redes sociais passam a partilhar, atribuindo de ser um fim do mundo, na verdade esse não é o fim dos tempos, mas o princípio de dores.
A covid – 19 é uma arma biológica cujo efeito biológico desaparecerá tão bruscamente como terá começado, no fim de tudo, será uma queda abrupta da economia global face aos efeitos tóxicos desta pandemia, porém, é muito prematuro afirmar que a covid – 19 foi vencida em África. Torna - se imperativo reservar condições para se poder sobreviver face à crise.
BEM – HAJA!
João Hungulo: Mestre Em Filosofia Política, Analista Político & Pesquisador
