Nem essa vantagem serve a Isabel dos Santos como suficiente para limitar-se a gozar dos seus milhões, beber e comer do bom e do melhor, e deixar-nos em Paz.
A Princesa, que alguma vez tentou fazer-nos crer que enriqueceu a fazer negócios desde pequenina, vendendo ovos, prefere enveredar no jogo da sua irmã mais jovem, a deputada Tchizé dos Santos, lançando "cobras e lagartos" para tudo e todos, como se alguém estivesse interessado em ouvir ou ler as suas estorinhas.
Os angolanos têm mais que fazer. A vida por cá aperta o estômago, porque somos obrigados a apertar os cintos, por escassez no que ter de comer, em virtude de alguns dos nossos "compatriotas", que nos fizeram o favor de roubar-nos o pouco que já tínhamos, para investirem lá fora e melhorarem as suas vidas, hipotecando o futuro da maioria.
A empresária Isabel dos Santos devia antes perceber que é por culpa de gente da sua estirpe, que Angola e os angolanos vivem hoje tempos externamente difíceis e complicados de digerir.
É por culpa da ganância, insensibilidade e falta de amor ao próximo de gente do seu carácter, que os angolanos estão hoje mais pobres que ontem e são obrigados a fazer inúmeras contas, para colocar um pão na mesa dos seus filhos.
A Eng. Isabel dos Santos devia calar-se, ao invés de tentar justificar o injustificável. Se não tem nada a esconder, devia provar isso e vir a Angola responder perante à justiça as suspeitas sobre os crimes de que é acusada.
O mesmo serve a Tchizé dos Santos que, tal como quase todos os seus irmãos, pôs as suas manápulas no dinheiro público.
Tchizé dos Santos leva hoje uma vida principesca em Londres e Lisboa, onde esconde-se por detrás de um argumento ridículo: justifica a decisão de se esconder na Europa com uma suposta perseguição.
A Tchizé sabe que não é perseguida por ninguém. Mas também deve saber que no dia em que puser os pés em Angola seguramente será chamada a dar explicações sobre os obscuros negócios que a Aenergia fez neste país e cujos contratos proporcionaram à si e o seu sócio português um lucro imerecido de 100 milhões de dólares.
Também devia calar-se, ao invés de sempre que acede às redes sociais para, invariavelmente, insultar o Presidente da República, tentar procurar dar de si a imagem de uma santa, que se tornou milionária graças ao seu suor.
A paciência tem limites, Sra empresária! Estamos fartos das vossas parvoíces. Faça-nos um especial favor: calem-se de uma vez por todas ou venham cá dizer as coisas olhos nos olhos!
Por Santos Júnior de Nazaré