O Governador podia até exonerá-lo, mas talvez prefira continuar a dar-lhe pouca importância, seguramente como forma de despertá-lo para os sinais dos tempos. Aliás, tem-se dito que paciência tem limites...
Para quem como eu, enquanto funcionário, convive diariamente com Tomás Bica, na administração do Distrito Urbano do Sambizanga, fica difícil acreditar que o principal responsável da instituição tenha um perfil totalmente alheio ao exigido para o cargo.
Infelizmente, o senhor Tomás Bica não serve de exemplo para os munícipes do Sambizanga e, acredito, muito menos reflecte a nova imagem construída pelo MPLA para os seus governantes.
A arrogância e o atrevimento são os permanentes cartões de visa do administrador Tomás Bica
Além disso, o administrador ainda é conhecido entre os munícipes do Sambizanga como sendo intriguista e muito mal educado, mais preocupado com o seu “ego doentio”, ao invés de trabalhar em prol do distrito cujo governador lhe confiou a missão e mostrar resultados.
O administrador Tomás Bica não deixará, seguramente, saudades no Sambizanga, onde diariamente os munícipes esperam dele soluções para os vários problemas que aflige os cidadãos.
Tomás Bica não trabalha e faz questão de gastar o seu tempo fora da administração, deixando pendente vários processos que aguardam o seu despacho. Os trabalhadores da administração até já o apelidaram de "Bangão", porque está mais preocupado em exibir charme nas redes sociais, onde posta vídeos e fotos das suas atrocidades e passeios.
Como se não bastasse isso, nem audiência concede a quem o solicita, criando frustração a quem precisa dos serviços da administração.
Para nós, funcionários da administração, lamentamos o facto de um jovem que devia preocupar-se em trabalhar e justificar o lugar que ocupa, estar mais ocupado com populismos e arruaça.
Devido ao seu pouco empenho às causas do Sambizanga e dos munícipes, pergunta-se se Tomás Bica fez alguma coisa em Cacuaco. Há dúvidas que tenha ajudado a desenvolver o Cacuaco. Diz-se que era apenas menos um.
É por estas e outras que não se deve dar importância a Tomás Bica, aos seus excessos, atrevimentos e falta de educação. Porque ninguém dá o que não tem.
No Sambizanga, passa a maior parte do tempo a andar pelas ruas, para ameaçar os cidadãos e fazer um trabalho de agitação de massas e mais nada. Procura a auto-promoção, sem no mínimo obedecer o nível em que se encontra.
Apesar de ter-se inspirado no actual governador de Luanda, Tomás Bica nem por isso é capaz de seguir o exemplo do seu superior hierárquico.
Tomás Bica tem "fama" de autêntico trafulheiro, demagogo e populista como ouvimos um dos prelectores no colóquio Internacional sobre a história do MPLA, que passa a maior parte do tempo nas pensões.
Só preocupa-se em aparecer nas redes sociais. Basta ver tudo o que partilha na sua página no Facebook.
Vê-se, claramente, que Tomás Bica não pode ter poder, pois basta ver como ao nível da Administração do Distrito Urbano do Sambizanga ele aborda os munícipes.
Não sabe conviver de forma urbana, e é também muito atrevido, tal como mostrou no aniversário do ministro Nuno Carnaval, ao coloca - lo numa situação de inferior e grave em termos de segurança protocolar.
O governador de Luanda, Sério Luther Rescova, faz muito bem em tratá-lo numa posição de equidistância, pois não merece confiança e muito menos valorização.
Agora gaba-se mesmo de ter amizades privilegiadas com a nomenclatura do Partido no poder. Tomás Bica estará completamente perdido e à beira do fim. Só pode
Por Santos Júnior de Nazaré