“Assumimos haver uma dívida com essas empresas e tudo está a ser feito para o respectivo pagamento”, afirmou o governador provincial de Luanda, Graciano Domingos, quando, nesta quinta-feira, falava à imprensa no final da 1ª sessão extraordinária do Conselho de Ministros.
Para solucionar a situação, o governador disse ter sido criada uma equipa de trabalho com o Ministério das Finanças, que terá a missão de proceder ao levantamento global da dívida.
A referida equipa, prosseguiu Graciano Domingos, vai também certificar a fonte dessa dívida, a fim de estabelecer um cronograma de pagamento.
Para o governador, é inaceitável que as empresas que participam do sistema de recolha de resíduos sólidos da cidade capital do país utilizem a dívida como argumento para não realizarem o seu trabalho.
“Assumimos a dívida. Vamos pagá-la, mas as empresas prestadoras de serviço de recolha de resíduos sólidos devem estar organizadas para sobreviver quando ocorre atraso no pagamento”, argumentou.
Na óptica do governador de Luanda, a paralisação do serviço de recolhas por parte das empresas licenciadas “é sinal de incapacidade na gestão interna”.
Face a essa constatação, prometeu a realização de uma “depuração” no sistema, a fim de avaliar quais as operadoras capazes.
Salientou que após esse trabalho (depuração), ficarão no sistema as empresas que provarem ter capacidade de sobreviver a situações dessas.
ANGOP