O comunicado é assinado pelo próprio José Filomeno dos Santos, presidente do fundo e filho do presidente angolano. Afirma que estão a ser aplicados 1,1 bilhões de dólares num fundo que investe em activos ligados à energia, transportes e indústria na África subsaariana.
Outros 500 milhões de dólares serão aplicados noutro fundo, vocacionado para o sector hoteleiro. “Os sectores de infraestruturas e hotelaria têm potencial substancial para a criação de postos de trabalho e riqueza e estimular cadeias de abastecimento locais que tenham um impacto positivo no crescimento geral das economias da região”, afirma o presidente do fundo.
Estes sectores, adianta, têm altos índices de rentabilidade e não são voláteis, como as matérias-primas. O objetivo fundamental da criação do fundo foi apresentado como a diversificação da economia angolana, hoje altamente dependente do petróleo, através de investimentos que tragam rendimentos no futuro.
Os projetos de infra-estruturas, diz Santos, mostram atualmente “um potencial e resistência sem paralelo contra os riscos aparentes associados ao nosso continente”.
A gestão do fundo está a cargo de uma gestora suíça, a Quantum Global Investment Management Ltd.. Nos últimos meses, o Fundo tem estado a recrutar quadros, nomeadamente oito analistas de investimentos, que compõem uma unidade de
As primeiras contas auditadas do Fundo, apresentadas em setembro,deixaram mais dúvidas do que certezas aos analistas da EIU.
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