A Ordem dos Médicos (Ormed) de Angola “desvalorizou” hoje as acusações do sindicato sobre alegadas “ilegalidade” e “vandalização” da base de dados da instituição, imputada à bastonária, considerou-as “não-assunto” e exortou os membros a atualizarem a documentação.
O Sindicato Nacional dos Médicos Angolanos (Sinmea) acusou hoje a bastonária da Ordem dos Médicos (Ormed) de estar “ilegalmente” no cargo, há quase um ano, e que esta terá “vandalizado” a base de dados da instituição.
Médicos angolanos consideraram hoje que o Governo angolano fez um grande investimento no sistema curativo e não apostou, nos últimos cinco anos, num verdadeiro sistema de saúde, como forma de justificar “gastos inconfessos” de milhões de dólares.
A Bastonária da Ordem dos Médicos denuncia que continuam a detectar a existência de falsos médicos, a exercerem actividade. Elisa Gaspar, revelou que maior parte dos médicos em causa têm documentos de universidades congolesas.
O Presidente angolano autorizou dois projetos na área da Saúde, no valor de 96,2 milhões de dolares, segundo dois despachos consultados hoje pela Lusa.