O presidente da UNITA, maior partido da oposição angolana, disse hoje que nenhum país se constrói sem justiça nem liberdade e comparou Angola a Moçambique no que respeita à “desesperada manutenção do poder”.
O líder do grupo parlamentar da UNITA, Liberty Chiaka, disse hoje que a réplica à mensagem sobre o Estado da nação vai ser feita pelo presidente do maior partido da oposição angolana e quem impedir deve ser responsabilizado.
O antigo primeiro-ministro angolano, Marcolino Moco, condenou energicamente os pronunciamentos constantes do discurso do presidente João Lourenço, proferido à nação nesta segunda-feira, 16 de outubro, adiantando ter ficado claro o quanto as coisas continuarão difíceis. “Mais dinheiro irá para a compra de mais blindados e carros de assalto, em pleno tempo de paz de armas”.
A vice-presidente do MPLA (poder) negou hoje falta de vontade política para implementar as autarquias e garantiu que o parlamento vai ter uma “agenda muito forte”, nesta legislatura, e buscar “consensos necessários” para a conclusão do pacote autárquico.
O Presidente de Angola disse hoje que o país é estável em termos político-militares e deixou claro que qualquer discurso sobre o Estado da Nação, que não seja proferido por si, é um “exercício ilegítimo de usurpação de competências”.