Mais de 100 estudantes marcharam hoje, em Luanda, pelo retorno às aulas nas universidades públicas, paralisadas há mais de um mês devido à greve dos professores, reprovando os salários “míseros” dos docentes e pedindo intervenção do Presidente angolano.
O Movimento dos Estudantes Angolanos (MEA) anunciou hoje uma manifestação para 05 de fevereiro a favor do retorno das aulas nas universidades públicas angolanas, devido à greve dos docentes, desde 03 de janeiro, que pode “condicionar os exames”.
O Sindicato dos Professores do Ensino Superior (Sinpes) angolano anuncia que os docentes entram hoje para a quinta semana de greve, “por tempo indeterminado”, exigindo aumento salarial e melhores condições laborais, e pedem intervenção do Presidente angolano.
O Instituto Nacional de Avaliação, Acreditação e Reconhecimento de Estudos do Ensino Superior (INAAREES), é acusado de interferir no processo que visa o reconhecimento de profissionais que são formados no exterior de Angola, no âmbito da iniciativa de Ensino à Distância.
Há cerca de quatro (4) meses, o Instituto Nacional de Administração e Gestão de Bolsas de Estudo (INAGBE), não tem alegadamente cumprido com seu dever de atender as necessidades dos estudantes bolseiros, nem ao menos estabelece comunicação com os mesmos sobre os subsídios.