O enterro foi acompanhado por cerca de 450 convidados – familiares de Mandela, integrantes da comunidade de Qunu e amigos pessoais e alguns dignitários. Antes do enterro, foi realizada uma cerimônia de três horas na qual amigos, familiares e líderes mundiais fizeram discursos relembrando a vida e o trabalho de Mandela.
A cerimônia de Estado foi acompanhada por cerca de 4,5 mil pessoas – incluindo estrangeiros como o príncipe Charles e a apresentadora americana Oprah Winfrey.
Diversos discursos foram realizados – todos eles com toques pessoais sobre a personalidade de Mandela e lembranças da vida do líder. "A melhor lição que nos deixou foi: fazer o bem, e também que dentro de cada um de nós está a capacidade de fazer o que queremos na vida", disse Nandi Mandela, uma das netas Mandela.
"Sentiremos saudades de sua voz severa, de quando estava aborrecido, seu riso, porque tinha um grande senso do humor, e de suas histórias; era um grande contador de histórias", lembrou.
O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, expressou seu agradecimento Mandela por ser e representar “o que toda uma nação necessitava em um momento tão crítico”, na luta contra o regime racista do Apartheid.
O atual líder, que antes entoou uma canção política sobre a opressão, assegurou que a África do Sul vai continuar o caminho que Mandela trilhou aplicando as lições que ainda se extraem de “tão extraordinária vida”.
As ruas próximas à tenda onde foi realizada a cerimônia – em uma propriedade da família Mandela – e ao local do enterro foram bloqueadas - mesmo assim, dezenas de pessoas foram até a região para tentar participar, em vão.
G1