Guebuza disse aos jornalistas, à margem da cimeira Estados Unidos-África, que manteve uma curta conversa com Dhakama no sábado, antes de viajar para Washington, segundo a agência de notícias moçambicana AIM.
O líder da Renamo permanece na serra de Gorongosa, numa base militarizada do seu partido.
"Combinámos que eu e ele devemos assinar o acordo o mais cedo possível", afirmou Guebuza, esperando que o líder da Renamo (Resistência Nacional Moçambicana) "cumpra a sua palavra".
O governo moçambicano e a Renamo alcançaram na terça-feira o consenso para ultrapassar a crise no país e que provocou confrontos militares entre as Forças de Defesa e Segurança moçambicanas e as milícias armadas que o principal partido da oposição mantém desde a assinatura do Acordo Geral de Paz em 1992.
Os entendimentos prevêem o desarmamento da força militarizada da Renamo, a sua integração na polícia e no exército e reinserção social e económica.
Ao abrigo dos consensos alcançados, será igualmente proposta à Assembleia da República uma lei de amnistia para "atos criminosos" que tenham sido cometidos no contexto dos confrontos entre o exército e os homens armados da Renamo.
Portugal Digital