O Executivo angolano protestou veementemente esta terça-feira, em Luanda, contra uma notícia difundida pela Rádio Televisão Portuguesa (RTP) sobre o estabelecimento de um suposto cessar-fogo na província de Cabinda.
O Estado-Maior das Forças Armadas Cabindesas (FAC) anunciou hoje que foi decretado um cessar-fogo unilateral, com efeito imediato, por um período de dois meses, em todo o território da província angolana de Cabinda.
As Forças Armadas Cabindesas (FAC) condenaram hoje alegados “repetidos ataques” pelas Forças Armadas Angolanas (FAA) aos centros de refugiados cabindeses na província do Congo-Central, na República Democrática do Congo (RDCongo).
A UNITA (oposição) anunciou hoje que vai submeter ao parlamento um projeto de resolução para “exigir o fim imediato e incondicional das hostilidades militares” na província angolana de Cabinda e “início imediato das negociações de paz”.
A UNITA defendeu hoje uma "paz democrática", cujos termos devem ser discutidos em sede da Assembleia Nacional (parlamento), para a região de Cabinda, a província angolana que vive uma "guerrilha conduzida pela FLEC".