Terça, 14 de Mai de 2024
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O FMI aconselha o Governo angolano a "manter a prudência fiscal" com o aproximar das eleições de 2017. O economista Carlos Rosado de Carvalho receia que o país tome medidas de que se possa arrepender no futuro.

O chefe da missão do FMI que negoceia um programa de assistência solicitada pelo Governo angolano admitiu hoje a necessidade de redução do número de funcionários públicos em Angola, apelando à contenção do défice apesar das eleições de 2017.

O chefe da missão do FMI que está em Luanda a negociar um programa de assistência solicitada pelo Governo angolano defendeu hoje o recurso às reservas internacionais face à crise cambial no país, admitindo novas desvalorizações da moeda nacional.

Fim das subvenções aos combustíveis e condições monetárias em Angola fizeram disparar inflação até aos 29,2% em maio.

O apoio financeiro do FMI a Angola poderá chegar aos 4,5 mil milhões de dólares, a três anos, no âmbito do programa de assistência que está a ser negociado, revelou o chefe da missão presente em Luanda.

O FMI está em Angola desde o início deste mês para conversações com o Governo e pede prudência fiscal até às eleições gerais de 2017.

Apenas três grupos de distribuição e retalho iniciaram nos últimos meses investimentos de cerca de 2.500 milhões de dólares (2,2 mil milhões de euros) para construir em Angola à volta de 40 hipermercados, criando mais de 12.000 empregos diretos.

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