O presidente da UNITA, oposição angolana, defendeu hoje um reconhecimento por mérito e não “por perdão” aos líderes históricos Jonas Savimbi (UNITA) e Holden Roberto (FNLA), enquanto a vice-presidente do MPLA (poder) elogiou o gesto de reconciliação.
O líder da UNITA, maior partido da oposição angolana, criticou hoje a ausência na Assembleia Nacional, “uma casa central” na vida dos angolanos, de um programa comemorativo dos 50 anos de independência.
Personalidades históricas e dirigentes da UNITA, incluindo fundadores, generais e deputados, apoiam recandidatura de Adalberto Costa Júnior num manifesto que o considera símbolo de mudança.
A UNITA, principal força da oposição angolana, inicia hoje o processo de receção e formalização das candidaturas à presidência do partido, cargo que será decidido no XIV congresso extraordinário, marcado para 28 a 30 de novembro, em Luanda.
O analista angolano Albino Pakisi considerou “maturidade política” o anúncio da pré-candidatura de Rafael Savimbi à presidência da UNITA (oposição), acreditando que este tenha projeto e possibilidade de levar o partido para a frente, em caso de vitória.