O Fundo Monetário Internacional (FMI) considerou hoje num relatório que as maiores economias da África subsaariana, onde se inclui Angola, não deverão recuperar os níveis de crescimento registados antes da pandemia até 2023 ou 2024.
Cerca de oito em cada 10 angolanos consideram que o Governo do país está a ter um desempenho “mau” ou “muito mau” no desenvolvimento da sua economia, de acordo com um estudo realizado pelo Afrobarometer hoje divulgado.
Os preços do conjunto de alimentos da cesta básica nos principais armazéns de Luanda aumentaram em relação a Março, período em que se registaram os primeiros casos da pandemia na capital angolana.
O economista angolano António Estote considerou hoje que já era expectável a revisão em baixa do ‘rating’ da dívida soberana de Angola, devendo afetar negativamente o investimento e a renegociação da dívida com os seus credores.
O economista angolano Carlos Rosado de Carvalho considera que Angola não tem margem para pagar a dívida à China e que sem um acordo com o gigante asiático terá de haver "cortes muito violentos" na despesa.