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Sexta, 18 Setembro 2020 21:04

Armazéns aumentam preços da cesta básica alimentar

Os preços do conjunto de alimentos da cesta básica nos principais armazéns de Luanda aumentaram em relação a Março, período em que se registaram os primeiros casos da pandemia na capital angolana.

O levantamento feito pela equipa do Jornal de Angola constatou que nos armazéns da Estalagem, por exemplo, a caixa de coxa de frango sofreu um aumento de 19 por cento, sendo que em Março o mesmo produto custava 8.500 contra os actuais 10.000 kwanzas.

Já a caixa de 30 kg de entrecosto saiu de 20.900 kwanzas, em Março para os actuais 48 mil kwanzas, portanto uma subida de mais de 50 por cento. O mesmo aconteceu com o saco de 25 quilos de arroz, que está agora a ser vendido a 12. 500 kwanzas, contra os 10.000 comercializados anteriormente. A semelhança acontece com a caixa de óleo e massa alimentar que agora custam 11.500 e 4.500, respectivamente, contra os 9.300 e 4.200, praticados em Março.

A caixa de carne de bife, asinha de frango e febras, produtos muito procurados pelas famílias angolanas, estão, neste momento, a ser comercializadas a 53.000, 17.000 e 27.200 kwanzas, respectivamente.

" É um absurdo. A minha família por exemplo é constituída por 8 pessoas e praticamente a pessoa tem que ter mais de 100 mil kwanzas para comprar a quantidade de frescos necessária para o mês", reclamou uma cidadã, que na altura se encontrava em compras. A ronda, inclusive aos supermercados, apurou que os produtos de higiene e álcool em gel para desinfestação das mãos continuam a ser os mais vendidos, superando até os produtos da cesta básica, isto desde Março.

Produtos agrícolas

No Mercado do 30, ao contrário dos produtos acima referenciados, os produtos agrícolas registaram ligeira descida. No final de Março houve principalmente alta de preços da caixa de batata, chegando a duplicar o preço para 12 mil kwanzas, contra os actuais 10.000.

Antes da pandemia, o saco de dez quilos de cebola custava 3.500 kwanzas, em Março chegou a custar 7.500 kwanzas, retomando neste o preço anterior. ou seja 3.500 kwanzas.

O cenário estende-se por todos os produtos hortícolas. Por exemplo, as frutas estão mais baratas e, entre outros produtos dos nossos campos agrícolas, o tomate, que também é muito produzido, o balde está agora a custar mil kwanzas, quando em Março chegou aos 4.500 kwanzas.

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