A medida, embora esperada, apanhou de surpresa a Associação dos Taxistas de Luanda, que agendou para segunda-feira, 29/12, uma reunião que vai definir se se mantêm os preços actuais da corrida, de acordo com o presidente da associação, Manuel Faustino.
“Vamos reunir e vamos ver que medidas tomar, porque esta subida dos preços dos combustíveis, vêm sempre de surpresa. Deviam ser anunciadas com antecedência de forma que pudéssemos acautelar a situação”, referiu.
A par disso, Manuel Faustino prevê um encontro com o ministério das finanças para analisar, aquilo que descreve como aumento sistemático dos direitos alfandegários, já discutidos aquando do penúltimo ajustamento dos preços dos combustíveis.
“Nós não sofremos apenas com o aumento da corrida, temos o problema dos direitos aduaneiros. Antes tínhamos uma tabela de preços para a aquisição das nossas viaturas na qual foi acrescida mais de 200%. Uma viatura que antes pagávamos entre 30 à 40 mil kwanzas, hoje estamos a pagar entre 700 a 800 mil kwanzas”
Já a Associação dos Camionistas de Angola, segundo Martins Jacoma, vai sensibilizar os seus associados para que não se alterem os preços cobrados aos seus clientes.
“É verdade que quando sobem os preços dos combustíveis, isso mexe com a estrutura de custos das empresas, mas de qualquer forma, nós, na qualidade de parceiros sociais do governo, vamos trabalhar no sentido de sensibilizar as empresas de transportes para que não alterem os preços que, até então, têm vindo a cobrar”, disse.
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