A informação foi hoje avançada em Luanda por Job Vasconcelos, coordenador do Centro de Apoio Empresarial, órgão criado em 2005 pela Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol) para apoio a empreendedores nacionais no ramo petrolífero.
Job Vasconcelos falava em conferência de imprensa de apresentação do I Fórum de Fornecedores do Sector Petrolífero, a realizar-se de 17 a 18 deste mês, na capital angolana, iniciativa que visa capacitar as empresas nacionais para que atinjam a cadeia do setor primário, totalmente assegurado por empresas estrangeiras.
O responsável referiu que em Angola já existem algumas empresas de engenharia moderna, mas "poucas".
"O objectivo é que consigamos, dentro de alguns poucos anos, totalizar as empresas do setor terciário como angolanas, passando depois para o secundário e o primário de forma paulatina", adiantou.
O fórum, com o lema "Conteúdo Nacional em prol do Desenvolvimento Económico e Social do País", visa identificar bens e serviços produzidos em Angola que possam servir ao setor petrolífero.
O evento contará com a presença de cerca de 300 convidados, entre as quais representantes dos Ministérios dos Petróleos e da Economia, da Sonangol, empresas petrolíferas, fornecedores nacionais, bancos comerciais e de investimentos.
Dois painéis vão preencher o fórum, como "O Conteúdo Nacional no Setor Petrolífero - Políticas, Implementação e Fiscalização" e o "Conteúdo Nacional no Sector Petrolífero: Desafios e Oportunidades de Negócios".
À margem do evento, será realizada uma exposição com a participação de mais de cem empresas fornecedoras nacionais de serviços e produtos no sector do petróleo e gás.
Lusa