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Segunda, 06 Outubro 2014 09:13

Novo modelo de gestão da TAAG será seguido por empresas públicas

O modelo de gestão adoptado para as Linhas Aéreas de Angola - TAAG poderá servir de paradigma para outras empresas públicas angolanas, considerou hoje, e Luanda, o economista Fiel Constantino.

Em declarações à Angop, a propósito do acordo assinado pelo Ministério angolano dos Transportes e a Emirates, para que esta companhia dos Emirados possa fazer a gestão do topo da transportadora angolana, Fiel Constantino vislumbra, para os próximos anos, uma TAAG diferente, sem restrições a qualquer espaço aéreo.

Temos algumas empresas, cujo modelo de gestão se apresenta pouco eficiente. Os constrangimentos apresentados pela TAAG são igualmente constatados em empresas públicas, nomeadamente aquelas com pouca visibilidade. Sendo assim, a adopção de um modelo de gestão semelhante ao escolhido para a TAAG é uma estratégia interessante, disse.

Segundo o economista, as medidas de saneamento em curso na TAAG, tais como a redução de pessoal, reforma antecipada e a adopção de melhores políticas de gestão, vão permitir apresentar, dentro de dez anos, uma companhia diferente da actual, mais por dentro dos padrões internacionais.

Para Fiel Constantino, a atribuição da gestão da TAAG à Emirates vem em boa altura e representa o reconhecimento do Executivo quanto às debilidades da transportadora, várias vezes denunciadas pelos clientes da companhia.

Ao tomar esta medida, o Executivo terá constatado que as medidas anteriores não foram suficientes, muito embora se reconheça que as reclamações diminuíram. Mas quando estamos a falar do negócio de transportação aérea, não podemos falar de algumas melhorias, mas sim de excelência, referiu.

Quanto ao futuro dos funcionários da companhia, Fiel Constantino disse que o ambiente é de intranquilidade pois, segundo ele, o acordo foi assinado sem no entanto haver informações internas em relação ao futuro dos trabalhadores agora sob nova gestão.

Muita gente dentro da TAAG está preocupada com o futuro próprio. Embora seja natural essa preocupação, acredito que o futuro dos trabalhadores está salvaguardado, argumentou.

Em função do acordo assinado esta semana entre o Ministério angolano dos Transportes e o Grupo Emirates (do Emiratos Árabes Unidos), a Gestão da TAAG passa a ser feita pela companhia árabe. O contrato prevê um novo modelo de governação para a transportadora angolana que passará a contar com um Conselho de Administração composto por nove membros: Cinco membros indicados pelo Governo angolano e quatro administradores executivos indicados pela Emirates, sendo um o presidente do Conselho de Administração.

Angop

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