Com as duas novas unidades, eleva-se para 11 o número de fábricas cervejeiras em Angola, um mercado liderado pelo grupo francês Castel, que possui nove unidades de produção e uma quota de mercado de 80%.
Os números mostram que para abastecer o mercado doméstico são necessários dez milhões de hectolitros, incluídas as importações que atingiam, até antes da entrada da nova Pauta Aduaneira, 1,5 milhões de hectolitros.
A nova pauta aduaneira agrava em 50% as taxas sobre a cerveja importada, medida que acaba por reduzir a importação e proteger a indústria angolana.
O jornal refere ainda que Angola pode reduzir a importação de bebidas alcoólicas, refrigerantes, águas e sumos, com um valor estimado em 613 milhões de dólares por ano, caso seja aproveitada a capacidade instalada da indústria angolana, estimada em cerca de três mil milhões de litros por ano.
O sector da indústria cervejeira é um dos que mais crescem em Angola, sendo que, desde 1994, começou a ganhar o seu espaço, com o aparecimento de algumas fábricas e a recuperação de outras que haviam paralisado a sua actividade devido à degradação do equipamento e à falta de matéria-prima.
macauhub/AO