Isabel dos Santos, sabemo-lo, nunca foi obrigada a negociar. Por ser filha de quem é, sempre impôs a sua vontade, sobretudo em Angola, onde o pai continuadamente lhe fez as vontades. A “princesa” nunca ouviu um “não”, algo que deveria ter ouvido ainda enquanto criança. Por isso, sempre teve o que quis, sem o menor esforço intelectual ou financeiro, uma vez que tudo o que tem recebeu de mão beijada, unicamente por ser filha de quem é. Da UNITEL à Nova Cimangola, passando por uma série de negócios, a antiga quitandeira de ovos (eram de ouro?) recebeu tudo de borla, sem investir um único tostão ou participar em concursos públicos. Tudo o que pediu ao papá lhe foi dado, sem o mínimo rebuço, sem constrangimentos de natureza ética. Até a Sonangol, qual boneca para a filhinha querida brincar, mesmo já não tendo idade para tal, lhe foi dada...