Em entrevista à Renascença, o escritor e activista afirma que a presença de quase todos os partidos portugueses no congresso do MPLA reforça a ideia de que Portugal apoia o regime. E prejudica a imagem da comunidade portuguesa em Angola.
Deputado Hélder Amaral disse que o CDS está muito mais próximo do MPLA do que no passado. Ex-presidente fala em "mudança radical de posição" do partido e numa "falta de respeito pelos militantes".
A moção de estratégia do líder do MPLA, José Eduardo dos Santos, propõe realizar as primeiras eleições autárquicas em Angola, instituir um rendimento mínimo garantido, fortalecer o sistema de Defesa nacional e reformar o Estado.
O líder do MPLA, José Eduardo dos Santos, que se recandidata ao cargo no congresso do partido no poder em Angola, afirmou hoje que a "falta" de "rigor e disciplina" tem travado o desenvolvimento do país.
Representantes de partidos políticos angolanos lamentaram hoje que o líder do MPLA não tivesse abordado assuntos da atualidade, como as recentes demolições polémicas em Luanda, e que o discurso de abertura do congresso tenha sido apenas para os militantes.
O 'rapper' luso-angolano Luaty Beirão, um dos 17 ativistas condenados por rebelião, disse hoje não ter qualquer expectativa sobre o congresso do MPLA e que a única surpresa seria José Eduardo dos Santos não ser candidato em 2017.
No dia em que arranca o congresso do MPLA em Luanda, os 17 activistas angolanos que tinham sido condenados a penas de prisão por rebelião vão dar uma conferência de imprensa apresentada como um “contraponto positivo ao congresso do MPLA”. Os jovens também querem mostrar como a prisão fortaleceu a "metodologia de luta em termos de activismo”.
Um grupo privado angolano prevê criar mais de 1.600 empregos com um 'resort' de luxo 60 quilómetros a sul de Luanda, na foz do rio Kwanza, num investimento global de 49 milhões de euros.
“Os erros deverão ficar no passado e servir de critério para corrigirmos o presente e projetarmos o futuro. Só não erra quem não trabalha, mas o MPLA trabalha e faz, e o povo sabe. E está sempre empenhado em fazer mais e melhor”, afirmou o líder angolano no discurso de abertura do VII congresso do partido, em Luanda, perante mais de 2500 delegados
O dirigente histórico do MPLA Ambrósio Lukoki, que por iniciativa pessoal se demitiu do Comité Central do partido que governa o país há 40 anos, disse que Angola não precisa de dirigentes “postiços”, mas sim de ética. O político fez estas afirmações ontem durante a conferência de imprensa que serviu explicar a sua saída no Comité Central.