Os arguidos do caso de desvio de mais de 200 milhões de Kwanzas, destinados a aquisição de laboratórios para 23 escolas do II Ciclo da província da Huíla, vão aguardar pelo julgamento em regime de prisão preventiva.
João Lourenço vai ascender no sábado a presidente do MPLA, partido no poder em Angola desde 1975, acabando com praticamente um ano de "bicefalia" na liderança do país, reforçando a margem para aprofundar reformas económicas e políticas.
O legado do ex-Presidente angolano e ainda líder do MPLA, José Eduardo dos Santos, fica na história como o do homem que venceu a guerra civil em Angola, mas também que deixou o país mergulhado grave crise económica.
Mais de quatro milhões de angolanos entre os 15 e os 35 anos continuam sem saber ler nem escrever, sendo muitos os fatores que justificam o elevado número, assumiu a ministra da Educação de Angola.
A moeda angolana voltou a desvaloriza-se face à europeia pela segunda vez este mês, situando-se a taxa média de referência nos 329,537 kwanzas/euro, uma perda de 43,74% face a janeiro deste ano, indica hoje um comunicado oficial.
A UNITA, maior partido da oposição em Angola, considera que o líder do MPLA, José Eduardo dos Santos, sai “enfraquecido”, forçado por um conjunto de circunstâncias políticas, sociais e económicas que o colocam no “outro lado da História”.
Se há pouco mais de um ano houve dúvidas sobre se José Eduardo dos Santos abandonaria a Presidência de Angola, hoje em dia, já poucos as têm quanto ao fim de uma longa carreira política do homem que, aos 76 anos, deixa sábado a liderança do MPLA.
O vice-presidente da CASA-CE, segunda força política da oposição angolana, reconhece o contributo de José Eduardo dos Santos para a paz em Angola, mas, pesados os feitos, a balança pende para o que "fez de ruim".
“O MPLA contra si mesmo. As mentiras que parecem ser verdades”, é o título de mais uma obra literária de José Fragoso, antigo militante do MPLA, e vice-presidente da Associação Cívica 27 de Maio.
O Governo angolano pretende definir com a nova proposta de Lei sobre a Liberdade de Religião "o que é permitido e proibido" em matéria de culto religioso, tendo já identificado um total de 1.106 igrejas não reconhecidas.