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Sexta, 08 Setembro 2023 15:42

Presidente do MPLA e o chefe do SINSE são um perigo para a paz, pacificação dos espíritos e unidade nacional

A grande infelicidade dos angolanos é assistirem impotentes o país embandeirado a uma só cor e a rodar a uma só velocidade. O chefe do executivo tem utilizado a bajulação dos seus auxiliares como combustível para massagear o seu inebriante ego disfuncional.

Por outro lado, vê-se o chefe do SINSE Fernando Garcia Miala, tem agido abusivamente com elevada persistência como um candidato presidencial golpista nas barbas do seu chefe.

A decisão do chefe do SINSE deslocar-se ao antigo bastião da UNITA, em busca de ossadas de alguns ilustres militantes da UNITA assassinados pela própria UNITA, só para tentar desviar a atenção do pacato cidadão para tirar-lhes o foco do processo de impedimento do ditador angolano não colhe.

Apesar de toda trapalhada criada pelo chefe do SINSE em torno das eventuais ossadas, esse gesto nada mais é que uma tempestade num copo de água. Porém, essa trapalhada de Fernando Miala tem preocupado a sociedade civil e a sociedade castrense.

Já está claro que, o presidente da república está de todo inanimado, sem argumentos validos para propor ao país uma agenda positiva de desenvolvimento.

Eu dou aqui uma pista ao presidente do MPLA e da república, que tal deixar de governar para os bandidos da cúpula do seu partido, e aprender de uma vez por todas a governar não para o povo, mas aprender a governar com o povo. É importante dar espaço ao soberano

Quanto ao chefe do SINSE Fernando Garcia Miala, esse já se tornou indesejável, o seu tempo de validade já caducou faz tempo. Os angolanos já perceberam que o chefe do SINSE tem uma previsível agenda política pessoal, que não passa pela edificação da paz e pacificação dos espíritos. Percebe-se a olhos nus, que a agenda pessoal de Fernando Miala tem um perigosíssimo viés golpista. Só falta fazer leitura qual o papel de João Lourenço nessa previsível trama engendrada por Fernando Miala.

Na política não vale tudo.

É aterrador ver o cidadão impedido de participar ativamente na vida publica-política do seu país, sem esbarrar no tribunal constitucional, aliás, esse tribunal deveria ser chamado de tribunal inquisitivo por ter uma única agenda, que passa por manobrar tudo e todos para manter o MPLA no poder.

Como se entende que o PH da senhora Bela Malaquias e de um tal de Dinho Chingunji, são legalizados e o Pra Já de Abel Chivukuvuku não é! É assim que o ditador pensa querer fazer acontecer Angola! O chefe do executivo ainda não entendeu que os angolanos o querem ver pelo retrovisor?

Faz-se importante clarificar que o MPLA de João Lourenço, já tirou tanto do povo, que aquilo que poderá devolver-lhe.

O soberano está impedido de fiscalizar as demandas do governo, por imposição da bancada do MPLA na assembleia nacional, e estranhamente com o explicito aval discricionário do tribunal constitucional.

Como aceitar que os Deputados sejam impedidos da sua mais nobre tarefa, que é a de fiscalizar os atos de governo!

Isso significa dizer, que a assembleia nacional se auto mutilou, para

beneficiar o chefe do executivo, para que este faça o que bem entender com os recursos financeiros do país.

Em Angola, existe um regime político precário, onde a ausência do estado de direito democrático, a tolerância e o convívio com os outros actores políticos, nomeadamente com a oposição, (leia-se UNITA) é uma impiedosa realidade.

Não é compreensível aceitar de animo leve, que um partido como a UNITA, que possui 46% de votos segundo as contas do Manico da CNN, não é tido nem achado, nem tenha espaço de intervenção política nos administrativos nem nos meios de comunicação do estado, que são propriedade de todos nós, do povo Angolano.

Em abono da verdade, 46% é um peso que determina a nova navegação que o país escolheu, também mostra que o país mudou, quem não mudou nem mudará até cair de podre é João Lourenço e o enfraquecido MPLA. Numa qualquer empresa, um sócio com 46% é boss e dita as regras, e discute as principais decisões agendadas.

O país tem que realizar as eleições autárquicas o mais rápido possível, para mudar de paradigmas e assim deixar de ser um feudo para albergar incompetentes bajús ladrões e gente esquisita criada e educada a imagem e semelhança do MPLA.

É inaceitável, ou seja, é insano pensar, que o presidente João Lourenço, que politicamente nasceu viveu e vive ainda no seio da corrupção, queira agora vir dar aulas de honestidade e patriotismo.

Como o hoje presidente da república, durante anos a fio viu roubar, beneficiou do roubo, tem amigo gatuno e corrupto como Manuel Domingos Vicente, afirma que não é corrupto nem gatuno! Pior ainda, ele julga-se mais patriota, que os demais cidadãos que se negam ser seus súbditos!

O país ficou estupefacto ao ouvir da voz do próprio presidente da república afirmar sem mostrar quaisquer provas, que há manifestos sabotadores na oposição, que tudo fazem para trair a pátria, isso é o cumula da pouca vergonha.

O ditador disse ainda que, os tais políticos são vende pátria, isso é o ápice da loucura lucida e ou da embriagues alucinante de uma infame santa ignorância santificada. Doravante é preciso ter-se cuidado, pois, o MPLA transformou-se numa igreja pagã satanizada.

No dicionário político esse tipo de observação além de grave é igualmente descabida.

Tratando-se do estado, e com todos os recursos de que dispõe ao seu dispor, ao apresentar o quadro da situação referida, João Lourenço devia identificar e apresentar os agressores e traidores da pátria citados, para que estes por sua vez apresentassem os seus contundentes contraditórios pela mesma via que divulgou tais acintosas mentiras.

Estamos juntos

Por Raúl Diniz

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