O contrato que vai ser assinado com a Airbus em Angola está avaliado em 179 milhões de dólares americanos. Uma vez no espaço, o Angeo -1 poderá durar 10 anos e vai ser controlado pelo Centro de Controlo e Missão de Satélites, localizado na zona da Funda, província de Luanda, com a participação de quadros angolanos.
O objetivo do satélite é monitorar fronteiras, coletar informações sobre áreas remotas, monitorar florestas, acompanhar a evolução do desmatamento, aumento do nível do mar, erosão costeira, poluição marinha.
Este projeto reveste-se de grande importância uma vez que se insere na Estratégia Espacial Nacional da República de Angola para o período 2016-2025 e tem como principal objetivo a conquista de espaço para o desenvolvimento social, económico e posicionamento estratégico de Angola.
Antes do Angosat-3, a Airbus também tinha a missão de construir o satélite de telecomunicações Angosat-2, segundo José Carvalho da Rocha, ministro angolano das Telecomunicações, por cerca de 320 milhões de dólares americanos.
Em 2021, o Angosat-2 substituirá o Angosat-1 construído pela empresa russa RKK Energia, infelizmente perdido no espaço devido a problemas técnicos.