Hoje é o dia que o governo no liderado pelo o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), vai descumprir mais uma vez O ARTIGO 47º da constituição angolana, segundo alguns membros do MPLA, quando existir MPLA como governo não haver manifestação da oposição, segundo o MPLA a oposição não quer fazer manifestação mais sim arruaça e dar golpe de estado num partido eleito pelo povo angolano.
Advogado dos familiares das vítimas, Zola Bambi, disse à RFI que "o processo deve transitar para o próximo ano pelo menos" e que a retoma do julgamento pelo Tribunal Provincial de Luanda constitui "um precedente judicial muito importante".
Em Angola, Luanda será palco de uma manifestação este sábado (22.11) contra o Governo de José Eduardo dos Santos que está há 35 anos no poder. Os ativistas, apesar de ameaçados, não sentem medo.
Luanda volta este fim-de-semana a ter mais encanto, mesmo sabendo-se que o Governo vai reeditar a sua velha máxima, herdada do colonialismo, do peixe podre, fuba podre, panos ruins e – como habitualmente – porrada de criar bicho contra todos os que se vão atrever a sair à rua na defesa da democracia e de um Estado de Direito.
A Procuradoria Geral da República informou quarta-feira, em comunicado, que o cidadão Luís Filipe Lucas António, de nacionalidade portuguesa, acusado do homicídio involuntário de uma menor de 13 anos, no passado dia 19 de Outubro, continua em Angola, com a obrigação de se apresentar quinzenalmente ao instrutor do processo-crime que lhe foi instaurado.
Maria José Vitorino de Carvalho tem uma missão: exige justiça pelo assassinato político do seu filho primogénito, Manuel Hilbert de Carvalho Ganga, executado por um membro da Unidade de Segurança Presidencial (USP) a 23 de Novembro de 2013, com dois tiros nas costas.
O protesto, organizado por quatro movimentos da sociedade civil, está marcado para o próximo fim-de-semana. Ativistas pedem a demissão imediata de José Eduardo dos Santos do cargo de Presidente da República.